Interdição da coleta do lixo comum hospitalar de Goiânia realizada pela COMURG

Trabalhadores da Comurg: Exposição a agente nocivos


A Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás interditou no dia 13 de março de 2013 a atividade de coleta do lixo comum dos hospitais realizado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG), para preservar a segurança e saúde do trabalhador que atua na coleta de lixo hospitalar.

No período de abril de 2012 a março de 2013 a SRTE/GO realizou inspeções fiscais em diversos estabelecimentos de saúde no município de Goiânia/GO, em hospitais públicos e privados. Ficou comprovado que dos hospitais inspecionados 100% (cem por cento) não realizam a separação correta do lixo hospitalar, misturando lixo infectante com lixo comum. Foram encontrados seringas, algodão e tecidos com sangue dentro de sacos de lixo destinado ao lixo comum, ou seja, aquele lixo que na teoria não apresentaria riscos a saúde do trabalhador que realiza sua coleta.

A Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG) realiza a coleta do lixo comum dos hospitais sem considerar que no lixo comum pode haver lixo infectante. Isso implica em riscos para os trabalhadores dessa coleta, pois os mesmos não estão com os equipamentos de segurança apropriados.

A Superintendência após constatar que os lixos gerados nos hospitais não são separados de forma adequada, promoveu diversas reuniões com órgãos, sindicatos, federações e instituições competentes e não tendo sido garantida nenhuma solução viável para o problema resolveu interditar a atividade de coleta do lixo comum hospitalar até que haja a separação correta ou disponibilização dos equipamentos de segurança (EPIs) apropriados para os funcionários da COMURG lidar com o lixo que deveria ser comum, mas que pode estar infectado e também que os hospitais providencie pontos de apoio para os trabalhadores da COMURG realizarem suas refeições.

A equipe de auditores fiscais está preocupada com a saúde dos trabalhadores da COMURG e com a segurança   dos seus filhos.  Esta  interdição visa resguardar a população dos riscos relacionados às infecções hospitalares e prevenir danos ambientais”, declarou Arquivaldo Bites, superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás.


(Assessoria de Comunicação/SRTE/GO)

Comentários