Os caras roubam até jogos de mesas de empresas que trabalham com estes itens para festas.


Neste fim de semana ouvi alguns “causos” que vou te contar! É de entortar o cano! Fui fazer um passeio lá em Aloândia, minha terra natal, a menos de 200 quilômetros de Goiânia, no Sul do estado, em casa de mamãe e de papai, também, uái. Aí a gente conversa com um parente aqui, com um amigo acolá, e fica sabendo de umas coisas curiosas demais da conta.
E nos últimos dias parece que tudo quanto é acontecimento relacionado a roubo e assalto acaba chegando aos meus ouvidos. E como os caras têm roubado! É assim, o sujeito dá mole um pouquinho que seja, e os “amigos do alheio” estão ali de prontidão (parece que se materializam como nos filmes de ficção científica) para levar o que o outro no geral ralou muito para conseguir comprar e pagar. É triste, mas é assim mesmo, na maioria das vezes.
Quem já foi vítima da ação de bandidos nessa modalidade (furto, roubo, assalto...) sempre fala algo mais ou menos assim: “Parece que os ladrões têm uma reza que deixa a gente paralisado”. Não é verdade, caríssimos? São abundantes os relatos de quem foi roubado mesmo estando em casa. Este blogueiro, ora essa. Recordo-me de um ladrão ter entrado em casa comigo, minha mãe e um cachorro, o Rock, presentes, e saiu em desabalada correria levando a bicicleta de uma irmã. A gente só percebeu que havia um invasor em casa quando o dito cujo bateu o portão ao sair. Ou melhor, o invasor já tinha “vazado” do local, né? Os caras são terríveis!
Mas veja uma das estórias verídicas das quais fiquei sabendo. Sujeito trabalhador, correto com sua vida e negócios, precisando de grana para pagar as contas, decide investir o que tinha e o que não tinha na compra de jogos de mesas dessas de bar, também usadas em buffet e festas em geral. O objetivo era alugar isso para quem fosse fazer festa ou uma recepção qualquer e desejasse receber confortavelmente seus convidados. Um jogo com mesa e quatro cadeiras custa uns R$ 130,00, segundo me disseram. O aluguel, no caso, gira em torno de R$ 20,00 o jogo.
Lá pelas tantas, os aluguéis estavam pintando bem, consequentemente a grana também aparecia sempre. Até que um dia apareceu um cabra que fez a locação de jogos de mesas, deu um sinal e falou que iria pagar o restante na devolução. O dono das mesas coloca aquilo tudo dentro de uma caminhonete alugada para o trabalho, portanto, mais custos de operação, e faz a entrega de trinta jogos de mesas e trinta forros também, no endereço combinado. Isso, me contaram, foi num sábado, e as mesas, cadeiras e forros, bem como o acerto, deveriam ser realizados na segunda-feira seguinte.
E lá se foi o comerciante buscar seus móveis e os forros no endereço e hora devidamente acertados. Qual não foi a surpresa do negociante ao se deparar com o imóvel de portões destrancados e ninguém para dar satisfação e mais nada no local! Um vizinho é que viu o sujeito cabisbaixo, se aproximou e disse que mais cedo percebeu que um caminhãozinho deixou o lugar carregado de móveis e várias mesas e cadeiras de festa. Pensa bem na tristeza que isso dá em qualquer pessoa, caros amigos. Risco do negócio? É, pode ser, mas acho que tem muito mais a ver com roubo mesmo.
Outro caso que ouvi foi parecido também. Alguém extremamente mal-intencionado locou uns tantos jogos de mesas para festa numa chácara à beira de um rio. Chegou até a mostrar as barracas instaladas para o locador que, sem receber antecipadamente pela locação, entregou o seu material no local e foi embora para retornar no dia seguinte, receber o “dindin” e levar os jogos de mesas de volta. O comerciante até que retornou ao lugar, mas lá não havia mais nada, inclusive as barracas haviam sido tiradas. Parece que o espertalhão montou o cenário para engambelar o incauto locador de mesas. Resultado, prejuízo na certa para quem trabalha sério. É complicado isso, né não?

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