Que dia quente, meu Deus do céu!


Eis a frase mais ouvida por mim neste sábado (26), sem sombra de dúvidas. Sombra. Eis uma palavra igualmente pronunciada demais da conta hoje. Pior que nem sempre se encontra sombra. É que nas cidades está virando moda cortar árvores das ruas e avenidas. Se o sujeito está andando pela Avenida Manoel Monteiro ou Dr. Irany Ferreira, no centro de Trindade sob esse sol causticante e inclemente como foi este de hoje, o cabra não vai encontrar guarida em lugar nenhum. Sumiram com as árvores. Logo, desapareceram as sombras também. Claro que estou exagerando um pouquinho, mas o fato é que há muito poucas árvores pelas ruas centrais da “Capital da fé”.

Pelo que vi, ouvi e li na imprensa a respeito do que disse o pessoal da meteorologia sobre o clima deste sábado, a temperatura, em Goiânia e região ficou ali pela casa dos 35 graus. É que dei uma escapadinha para rever uns parentes em Pires do Rio/GO, ali na região da Estrada de Ferro, pensando que encontraria também temperaturas mais amenas. Sei! A coisa estava era daquele tipo. Às 14h, no centro da cidade, era só colocar um ovo no asfalto que fritava mesmo, e sem óleo. No barato, no barato, fez bem uns 37 graus em Pires do Rio, disso não tenho a menor dúvida.

É curioso como ainda tem especialista em meio ambiente que questiona esse negócio de que a temperatura no mundo está aumentando. Uái, pode até ser que no mundo não, mas em Goiás, com certeza absoluta. O clima está mais seco, mais quente, chove pouco e não refresca nada ou quase nada. Se isso está ocorrendo será que o motivo deve ser mesmo o qual ou quais? Ah, eu tenho uma teoria. Lá vai. Acho que deve ser decorrência da atividade econômica do homem, e principalmente a ocupação desordenada e que cresce a cada dia nas cidades. Olha o pessimismo, a tendência é que a coisa vai piorar mais ainda.

Os caras não param de desmatar, asfaltar, botar concreto em tudo quanto é lugar. Como é que a gente vai ter clima bom, temperaturas melhores? E a quantidade de carros só faz crescer e, por conseguinte, a elevação da quantidade de fumaça e poluentes mil lançados a cada minuto na atmosfera em tudo quanto é cidade deste Brasil de meu Deus. Nem é o caso de ser pessimista não, a coisa é que realmente se afigura complicada demais. E a gente não percebe ações visando à solução deste tipo de problema não. Ou estou enganado e tem muita gente por aí preocupada com o meio ambiente?

Exagerei de novo, evidentemente. Afinal, há muitas pessoas desenvolvendo ações em defesa do meio ambiente. Porém, as grandes empresas, governos e, mais importante ainda, as pessoas, aquela gente simples que trabalha no dia a dia e produz a riqueza, fazendo girar a máquina da economia, ainda dá sinais de que tanto faz como tanto fez. E aí o negócio complica de verdade. Vamos todos levando a vida achando que tudo é culpa do outro, que não adianta mudar o comportamento porque o mundo é assim mesmo e pronto. E nessa batida caminhamos todos é para, no mínimo, dias mais difíceis. Tomara que eu esteja só viajando na maionese mesmo. Afinal, esse calorão já está insuportável. Se esquentar mais um tantinho, misericórdia! Não dá!

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