Sobre o trânsito na Praça A, em Campinas.

Vista da plataforma de embarque de passageiros
na Praça A, Campinas, Goiânia
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Meu conhecimento sobre os mistérios da engenharia de trânsito é do mesmo nível do que sei a respeito de física quântica. Quer dizer, nada vezes nada. Mas isso, meus caros e minhas caras, não me impede de reparar que tem alguma coisa fora do lugar ali na Praça A, em Campinas, na capital goiana. Aquilo lá é um trem de doido! É carro demais passando pelo mesmo local e onde antes era uma praça instalaram um terminal da Transurb, bem mais movimentado, diga-se, do que muitas rodoviárias de cidades deste Goiás de meu Deus.

Nos horários de pico transitar por ali exige do motorista um tantinho a mais de jaatenção e paciência ao volante para garantir que a viagem se concluída com êxito e em segurança. Se você está passando pela Avenida Anhanguera sentido Centro-Campinas, ao entrar na praça a coisa se complica demais da conta. É que daquele lado há a plataforma de embarque de passageiros do transporte coletivo urbano que seguirão viagem fora do eixo Anhanguera. Logo, os ônibus de várias linhas têm que atravessar a pista para estacionar e aguardar o embarque das pessoas.

Daqui do alto da minha ignorância penso que aquilo ali não é a melhor forma de se estruturar o transporte de passageiros, de maneira alguma. Porém o que fazer com o terminal de embarque? Sinceramente não sei palpitar não. Mas deixar a coisa como está para ver como é que ficará também não creio ser o mais recomendável. Até porque, já temos uma noção de que o trânsito naquele local uma hora vai dar um nó cego difícil de ser desatado. Afinal, a frota de carros e sobretudo motocicletas de Goiânia e região só tem feito aumentar nos últimos anos. E a tendência é continuar crescendo. Daí, as ruas e avenidas de Goiânia estarão mais entupidas de veículos de toda quantidade de rodas e de seres bípedes também.

Como a gente não percebe intervenções do poder público capazes de melhorar a qualidade do transporte coletivo urbano, a impressão é a de que o trânsito na capital de Goiás deverá continuar não melhorando. Se houvesse mais conforto, pontualidade, segurança, preços compatíveis com a realidade salarial dos goianos, talvez vários motoristas que se deslocam em seus possantes de casa para o trabalho e vice-versa optariam por viajar de ônibus, mas do jeito que a coisa está, é fria. Melhor gastar mais, apertar o orçamento doméstico, e andar em carro ou moto próprios.

Mas, retornando ao começo para terminar isso aqui que já ficou bem maior do que deveria, penso que já está mais do que na hora da Prefeitura de Goiânia movimentar-se para solucionar problemas no trânsito, como esse lá na Praça A. É coisa fácil de se fazer? Penso que não. Agora, quem falou que administrar uma cidade do tamanho de Goiânia é tarefa para amadores que não pensam no futuro? Só estou defendendo a ideia de que o poder público municipal precisa mostrar que está ligado neste aspecto importante da Capital. Será que estou exagerando demais? Tomara que não.


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