Vai um pastel aí, freguês?

João Antônio, Michael, João Paulo e Iago.
E não é que a Festa de Trindade já está em cartaz, gente? O lado profano do evento, pelo menos, começou no último fim de semana. Algumas barracas ali na Avenida Manoel Monteiro, no centro da cidade, abriram os trabalhos. Quem quer fazer uma fezinha no bingo ou degustar pastéis pode dar uma chegadinha por ali, que vai estar em casa. Se o sujeito tiver vontade de levar seus pequenos para brincar no parquinho, eis que na Av. Dr. Irany Ferreira, com a Rua Rocha Lima, é possível curtir as delícias dos carrinhos de batida, um pequeno carrossel, roda gigante, dentre outras modalidades.

E por falar em pastéis, conversei com o João Antônio da Silva Sousa, 35, goianiense, casado com a Ivana, lá se vão 14 anos. Os dois têm duas filhas. A família toda está no batente trabalhando em uma barraca especializada em fazer e vender pastel. Os caras são bons nisso, com certeza. Também experiência é que não falta. Há 19 anos que João Antônio, o “Preto”, para os mais chegados, dá expediente na Romaria do Divino Pai Eterno. Já são 8 anos trabalhando ali na Avenida Manoel Monteiro esquina com a Rua Moisés Batista, no centro da “Capital da fé”.

A maratona de trabalho que a família de João Antônio tem pela frente não é brincadeira não. No mínimo, serão 22 dias de muita peleja. No total a equipe é formada por 19 pessoas que trabalham das 18 h até às 3 h da madrugada. Isso aí vai durar somente até a quinta-feira (3 de julho) da Romaria, pois daí em diante os caras não vão parar mais até o final (6 de julho) do período da festa, quando a barraca passa a ficar 24 h de “portas abertas”. Tem que faturar o máximo possível, uma vez que “as despesas aqui com aluguel principalmente são muito altas”, revela João Antônio.

A expectativa do jovem e experiente empresário, que está no mercado vendendo pastéis há 23 anos, é a de que neste ano as vendas sejam boas como foram nas últimas edições. “A gente trabalha muito, mas dá retorno sim”, garante João Antônio, que tem nessa atividade sua principal fonte de renda e da família como um todo. Mas há concorrência de olho no distinto freguês. Em frente à barraca do João Antônio, a “Rei dos Pastéis”, há uma concorrente e logo acima, na calçada da agência do Banco do Brasil, outro ponto de venda de pastel. É jogo duro, minha gente.

Claro que o consumidor gosta da concorrência que acaba ampliando a oferta do produto, proporcionando várias outras opções de preços e sabores também. E daqui fica inclusive a torcida deste blog para que os negócios do João Antônio e dos demais empreendedores que virão trabalhar em Trindade durante a Romaria do Divino Pai Eterno sejam rentáveis para eles. É isso aí!


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