Farmácias não funcionam tarde da noite em Trindade

Precisando de comprar remédio no período noturno o sujeito dá de cara com a porta fechada de estabelecimentos farmacêuticos








Trindade – GO, Sexta-feira (12), ou seja, estou falando de ontem à noite mesmo. Ali pelas 23:30 h precisei comprar um remédio. Felizmente, não se tratava assim de algo tão imprescindível, uma droga (lícita, internautas maliciosos!) capaz de atenuar ou dar fim a uma dor lancinante. No entanto, era na verdade um medicamento necessário. Daí então saracoteei pelas ruas e avenidas da região central da “Capital da Fé” em busca de uma farmácia aberta para que eu pudesse comprar o remédio. Mas qual o quê, gente querida! Rodei, rodei e nada. Passava por mim um mototaxista, essas caras andam feito notícia ruim por toda a cidade, e eu lhe perguntei se sabia de alguma farmácia de portas abertas àquelas horas mas a resposta foi desanimadora. Circulei mais um pouco e fui dando de cara com botecos, sorveterias, pizzarias e distribuidora de bebidas todas em pleno funcionamento, mas farmácia que era o que eu precisava mesmo, nenhuma à vista. Vá lá que realmente os dias atuais não estão de brincadeira para seu ninguém. Trabalhar no comércio está se tornado uma atividade de risco durante o dia, pois a bandidagem age à luz do sol, pensa como é que andam as coisas durante a noite. É arriscado sim ficar trabalhando no período noturno, uma vez que a possibilidade de ser assaltado é considerável. Ademais, tem a questão dos custos de funcionamento, pois mais tempo atendendo à distinta freguesia significa mais atendentes no batente vendendo, mas recebendo salários... Agora, quanto à segurança o problema está aí colocado para todos e não somente para as farmácias. E pensar que estamos numa cidade forte no tal do turismo religioso!Vai que um turista sinta-se mal e se veja diante da premência de tomar um remédio à noite? Nessa hipótese nossos ilustres visitantes, que movimentam a roda da economia local, terão que ir à Goiânia, pois aqui vai dar de cara na porta dos estabelecimentos farmacêuticos. Acho que seria conveniente, adequado, preciso, necessário para os clientes, contarem com ao menos uma farmácia de plantão. Mas só euzinho aqui pensar assim adianta nada, né? É, a coisa anda esquisita.


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