A conta da bagunça fiscal do governo federal é apresentada aos trabalhadores

Desemprego e aposentadoria tardia entram no cardápio dos trabalhadores brasileiros


Trabalhadores brasileiros duplamente penalizados:
Desemprego e aposentadoria distante.

Às voltas com um rombo nas contas do governo federal do tamanho estimado, ainda não se divulgou o número exato, em mais de 200 bilhões de reais, a equipe econômica do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), liderada pelo goiano Henrique Meirelles está defendendo a urgente reforma previdenciária, falando em idade mínima de 65 anos para que o trabalhador possa se aposentar no Brasil, como uma das ações fundamentais para iniciar a organização da bagunça atual nas finanças públicas.

Já ficou claro, e para a surpresa de ninguém, que a conta pelo descalabro fiscal deixado pela gestão da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) será rateada com os trabalhadores. Só lembrando que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acaba de divulgar que o desemprego no Brasil bateu nos 10,9%, no primeiro trimestre deste ano, com um contingente de mais de 11 milhões de patrícios de braços cruzados, sem ter trabalho à vista.

Ficamos assim então, os trabalhadores são duplamente penalizados. Quem está empregado e já, portanto, contribui com a Previdência Social na condição de segurado obrigatório, deverá se aposentar mais tarde; milhões de trabalhadores desempregados permanecem de bolsos vazios, na incerteza até de conseguir trabalho (o que é diferente de emprego, diga-se) na desesperadora situação de terem contas a pagar e sem salários a receber. A que ponto chegamos.

Sabendo que daqui a pouco, ali pelo fim deste ano, a dívida pública da União deverá superar a casa dos 3 trilhões de reais, cujo serviço rende juros estratosféricos aos bancos, os barões do mercado financeiro seguem firmes lucrando cifras fantásticas e certos de que com ou sem crise, os lucros estão privatizados enquanto que os prejuízos, estes sim, serão socializados com os “parceiros” e patos de sempre, os trabalhadores empregados ou autônomos.


Comentários

Anônimo disse…
Os PETISTAS irresponsáveis. Sob alegação de distribuir renda aos menos favorecidos gastaram muito além do que podiam pagar e o resultado: quebraram a UNIAO.