PDT suspende Flávia Morais, porém o mandato está garantido

A decisão do Conselho de Ética pedetista mantém Flávia no páreo pela Prefeitura de Trindade



Caio Henrique Salgado, repórter do jornal O Popular, nos conta na edição desta terça-feira (31), que a deputada federal Flávia Morais (PDT) se livrou de expulsão da legenda, mantendo, assim, as condições para se candidatar a prefeita de Trindade nas eleições de 2 de outubro deste ano. A parlamentar goiana estava correndo o risco de ficar inelegível caso recebesse mesmo a pena máxima, expulsão, que os líderes do partido estavam ameaçando adotar.

A questão é que Flávia Morais chegou a uma situação complicada na qual sua expulsão da sigla era dada como certa, assim que foi concluída a votação da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara dos Deputados, em 17 de abril. O PDT havia fechado questão definindo que os parlamentares da legenda deveriam votar contra o processo de impeachment. Seis deputados pedetistas contrariam a orientação partidária e votaram sim à admissão do impeachment.

No pós-votação, a mineira de Belo Horizonte, Flávia Morais, ficou quietinha, manteve o silêncio sobre isso de impeachment, o que evitou o agravamento do conflito com a cúpula do seu partido. E o Conselho de Ética da legenda reunido ontem acabou decidindo pela aplicação de uma pena mais branda para 5 deputados, porém aplicaram a expulsão ao deputado Giovanni Cherini (RS).

O prejuízo político para Flávia Morais foi algo considerável. Afinal de contas, a parlamentar perdeu o comando do PDT em Goiás, que era presidido por seu marido, George Morais, e levou uma suspensão de 40 dias. Nada que não possa, com jeito e paciência, ser contornado. E a mineirinha Flávia Morais, como se diz em politiquês, é jeitosa e sabe mexer o doce.

Ah, sim! Claro que as eleições pelo comando da Prefeitura de Trindade ficarão mais animadas com a participação ativa dos Morais, George e Flávia.


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