Prefeitura de Trindade sai mal na avaliação da transparência de suas contas

Ranking do Ministério Público Federal dá nota 3,2 para a transparência da gestão da Prefeitura de Trindade

Na edição de terça-feira (20) do O Popular, ficamos sabendo em reportagem da Fabiana Pulcineli, que a Prefeitura de Trindade não aparece muito bem, longe disso, no ranking de transparência do Ministério Público Federal (MPF), cujo objetivo é avaliar os portais das gestões públicas no Brasil todo, Goiás inclusive, a “Capital da Fé” nesse mundão de 5,5 mil municípios nesta “terra em que se plantando tudo dá” também faz parte.

O ranking em questão faz a avaliação de 32 itens que devem estar disponíveis para a consulta de qualquer cidadão no Portal da Transparência, tais como dados de contratos, pagamentos, receitas, detalhamento das despesas, folha de pessoal e gastos com diárias e passagens pagas a servidores ou pessoas que se deslocam a serviço da administração.

Oito municípios goianos receberam um magnífico Zero no levantamento do MPF, a saber: Aloândia (terra natal deste blogueiro), Caldazinha, Campo Limpo de Goiás, Fazenda Nova, Heitoraí, Hidrolândia, Minaçu e Nova Roma. Os prefeitos dessas localidades têm um belo trabalho pela frente para adequar as respectivas administrações aos tempos modernos, em que a transparência na gestão da chamada coisa pública não é nada mais do que obrigação dos gestores, em todos os níveis.

No meio da turma que forma o conjunto dos 15 maiores municípios goianos, Trindade, infelizmente, ficou devendo ao fazer por merecer uma notinha fraquinha toda vida, meros 3,2, responsável pela Prefeitura da “Velha Trindade da Fé e do Amor” aparecer mal em mais essa foto. Veja no quadro acima que Trindade, destaca-se na ponta de baixo da tabela, ao lado de Aparecida de Goiânia (2,4) e Águas Lindas de Goiás (2,4), e enxergando Luziânia (3,8) bem de pertinho.

Por sua vez, é interessante destacar a liderança de Anápolis (10,0), com larga dianteira à frente de Valparaíso de Goiás (8,6), Planaltina (8,4) e Novo Gama (8,2). Na zona intermediária da tabela da transparência, Goiânia também faz uma figuração pífia, porque afinal a Capital goiana obteve uma nota 6, algo assim muito mais ou menos em se tratando de uma Prefeitura de grande porte, certamente com recursos financeiros, técnicos e de pessoal capaz de apresentar as contas públicas de uma forma mais, como direi, transparente.

Depois disso o que resta a dizer é o seguinte: Senhores e senhoras gestores públicos, mais transparência na administração do dinheiro do distinto contribuinte pagador de impostos. É o mínimo que se pede nos dias atuais. Mãos à obra que o tempo das desculpas ficou no século passado. É isso aí!