Finanças públicas

Dívida pública federal já passa de R$ 3,0 trilhões




R$ 3,3 trilhões é o teto do valor estimado pelo governo central, no Plano Anual de Financiamento (PAF), que deve alcançar a dívida pública federal, até o final deste ano. A variação entre agosto e setembro (mês do rompimento da barreira) foi de 3,1% de aumento, segundo o Tesouro Nacional.

A dívida pública federal, que inclui o endividamento interno e externo, teve aumento de 3,1%, em termos nominais, passando de R$ 2,955 trilhões, em agosto, para R$ 3,047 trilhões, em setembro.

Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional. A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio de uma maior oferta de títulos públicos em leilões, tanto pela internet (Tesouro Direto) quanto pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimos. Quando se trata deste caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição financeira ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, quando há resgate de títulos.

Do jornal O Popular, desta quarta-feira (26), página 20.



Comentário
O brasileiro comum, aquele sujeito ali do povo, que não costuma ter tempo para se informar sobre as finanças públicas, passa batido por informações feito essa aí em cima. O assunto é árido, pouco atrativo, mas tem sérios reflexos na vida de todo mundo, no caso, dos “brasileiros e brasileiras”. O próprio nome é claro demais da conta, “dívida pública”. Precisa falar mais o quê?

Uma dívida monstruosa dessas gera custos de manutenção, afinal é preciso pagar juros aos credores, sobretudo os barões do mercado financeiro. Vai daí que o governo deve demais, está sempre “na lavoura” em busca de dinheiro, o que empurra as taxas de juros para cima, evidentemente. E com isso tudo fica mais caro neste país de meu Deus, principalmente os empréstimos aos consumidores.

O que fazer para equacionar esses trilhões de reais todos que o governo federal deve, eis o desafio que está na pauta da política nacional faz tempo. Até agora nenhum governo mostrou-se competente como gestor financeiro, pois a montanha da dívida só aumenta e aumenta e parece que este perverso ciclo vai continuar. E quem sangra é a economia popular, com destaque para os trabalhadores em geral.


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