Mais uma notinha sobre insegurança pública

A ação de bandidos cada vez mais ousados e abusados assusta a gente de bem que apela mais ainda à proteção divina




Quando o assunto é insegurança pública, a todo momento tomamos conhecimento de um acontecimento pior do que outro e envolvendo pessoas conhecidas, próximas mesmo, como vítimas da ação da bandidagem cada vez mais ousada e abusada.

A pessoa estava de saída para o trabalho, ali no início da manhã de um dia qualquer, quando ao abrir o portão deu de cara com marginais portando armamento daqueles que nas mãos de um cidadão de bem pode até resultar em pena de prisão. A propósito, fizemos até plebiscito no Brasil pelo desarmamento. O que funcionou perfeitamente. Claro, para os homens e mulheres bem intencionados. Para os bandidos nada mudou, pois eles continuam tendo acesso a todo tipo de arma, não raras vezes, até bem melhores do que as utilizadas por policiais.

Mas prosseguindo, a nossa personagem da vida real foi abordada pelos marginas que lhe deram voz de assalto e com ela na mira de revólveres, entraram na casa da infeliz criatura. Fizeram um limpa geral, como se diz. O que puderam carregar botaram no carro da vítima e deram no pé. Antes amarraram a criatura e deixaram por lá. Como os bandidos estão sempre prontos a cometer atrocidades inimagináveis, para uma pessoa de bem, com suas vítimas, o caso ficou de bom tamanho, com o perdão do uso dessa expressão.

Houve sim a dano emocional do tipo que só sabe o que significa isso aquele infeliz camarada que já viveu algo semelhante e ficou nas mãos de gente sabidamente impiedosa, disposta a matar o outro como quem pisa num inseto. Verdade, disso tudo restou o prejuízo material, pois lá se foram objetos que custaram dinheiro fruto de muito trabalho, e trabalho honesto de verdade, ao custo de suor e dedicação diárias no batente, com registro de ponto e tudo o mais. No entanto, não aconteceu tortura e a vítima está viva e com saúde, graças a Deus.

A polícia entra em ação e vá lá que prenda os autores deste crime e de inúmeros outros fatos similares, corriqueiramente vivenciados pela população das cidades brasileiras. A demora atrás das grades acaba sendo algo tranquilo para quem já se acostumou à vida marginal. Rapidinho estão em liberdade. Como a gente já viu policiais dizendo que estão cansados de prender um bandido e a Justiça, cumprindo a legislação em vigor os liberta. Eis a tal da operação “enxugamento de gelo”, algo feito rosca sem fim. Fazer o quê, né? E vamos nos acostumando a viver desse jeito, reféns de uma possível ação de bandidos que pode ocorrer a qualquer hora e lugar. Contamos mesmo é com a proteção divina, inclusive para os profissionais da segurança pública que se arriscam diariamente para atenuar um pouco essa sensação horrível de insegurança nossa de todo dia. Valei-nos, Divino Pai Eterno!


Comentários