Prefeitura de Trindade informa que o pagamento dos servidores está em dia

Segundo comunicado nas redes sociais, os servidores públicos municipais de Trindade já receberam o mês de janeiro



Bastou falar que há um marasmo só nas prefeituras municipais deste Brasil de meu Deus que os caras em Trindade reagiram. É isso mesmo, internauta que de vez em quando, muito de vez em quando mesmo, dá o ar da graça neste espaço aqui. Brincadeirinha, gente. O pessoal das prefeituras em geral e a da “Capital da Fé”, em particular, nem sabem da existência deste blog, pode apostar.

Mas deixemos de lero-lero e vamos logo dizendo que a boa notícia é verdadeira. Nas redes sociais, a assessoria da Prefeitura da "Velha Trindade da Fé e do Amor" botou para circular hoje a informação de que o pagamento dos salários do servidores está em dia, conforme o combinado. Quem trabalhou no mês de janeiro que terminará à zero hora de hoje está feliz da vida, com o dinheiro creditado nas respectivas contas correntes. Isso é legal, né? Claro que sim, uái!

Indo direto ao ponto, trabalhar sem ver a cor do dinheiro ou demorar além da conta para ter em mãos o “faz-me rir” é um desaforo inominável! E infelizmente isso virou prática corriqueira no Rio de Janeiro, em Porto Alegre pela mesma forma, dentre outros lugares, segundo o noticiário nos informa dia sim e outro também. Quem trabalha o faz porque precisa do salário e com ele paga as despesas de casa, da família, bota o pão nosso de todo dia na mesa, juntamente com o leite das crianças, não é verdade? Administrador sério não pode ser negligente, muito menos quando o assunto é o pagamento da folha salarial, arrisco afirmar isso aqui.

Muito bem, vamos encerrando logo essa notinha revelando o sincero desejo de que tomara que o prefeito Jânio Darrot (PSDB) continue “fiel ao compromisso de concluir a folha dentro do mês trabalhado”, e que os demais prefeitos dos mais de 5,5 municípios brasileiros adotem semelhante prática. “Ah, mas não há dinheiro em caixa suficiente”, diria o desavisado tentando justificar o injustificável. Problema, hein? Mas na campanha eleitoral nenhum candidato se lembrou da crise política e econômica que se alojou nesta “terra que em se plantando, tudo dá”. Então, senhoras e senhores, tratem de cumprir a lei ou peçam o boné. Simples assim. E mais não digo nem me foi perguntado.


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