Sobre as recentes matanças em presídios brasileiros

Analista de política deixa algumas perguntinhas no ar para seus leitores


Certamente você, internauta que uma hora ou outra visita este blog, ficou sabendo daquela rebelião de presos em Manaus/AM, no fim de semana passada. Agora foi a vez de detentos em Boa Vista/RR se rebelarem. No total, os caras mataram mais de 95 pessoas em apenas 6 dias, nestes dois eventos trágicos.





A propósito disso tudo de horrível que estamos vendo acontecer logo na primeira semana de 2017, no sistema prisional "dessa terra em que se plantando tudo dá", a comentarista de política Eliane Cantanhede, em seu artigo (Acidentes pavorosos) na edição desta sexta-feira (6) do jornal Estadão, deixou em aberto as seguintes perguntas:


“O que explica um preso de Manaus custar R$ 4.100 por mês? O que sente um trabalhador ao saber disso, quando ganha um salário mínimo de R$ 937,00? E, por fim, a empresa privada que administra o presídio [em Manaus] onde morreram 56 pessoas se chama Umanizzare. É ou não sarcasmo?”


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