Hugo, trabalhadores da limpeza paralisaram atividades para receber salários em atraso

Na manhã desta sexta-feira (5) houve paralisação do pessoal da limpeza que estavam sem receber os salários

Na imagem acima, uma foto do Zuhair Mohamad, na Bússola, última página do jornal O Popular, edição deste Sábado (6) a informação sobre paralisação que trabalho Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). Vamos destacar o texto em azul.

Atraso de salário motiva paralisação

Sem receber desde o último mês, funcionários da limpeza do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) paralisaram as atividades na manhã de ontem. Trabalhadores da segurança também reclamaram do atraso no pagamento. Em nota, o hospital afirmou que está tomando as providências para liberar o recurso e regularizar as pendências.

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Comentário

O governo estadual, comandado pela quarta vez por Marconi Perillo (PSDB), apareceu com essa prática de passar a Organizações Sociais (OS) a gestão de serviços públicos, primeiramente na área da Saúde Pública com os hospitais, tem um tempinho bom que estão empenhadíssimos em fazer o mesmo com Escolas estaduais, em mira também os Presídios e por aí vai.

Os governistas defendem a ideia como se tivessem inventado uma nova forma de administrar serviços públicos essenciais com mais competência e eficácia, custando uma pechincha. Fala sério, um negócio desses não se encontra no mundo real nem aqui nem na China. Serviço de qualidade não é barato, não senhor.

Fatos como essa paralisação do pessoal da limpeza no Hugo mostram bem que, digamos assim, o buraco parece ser mais em baixo. Afinal de contas, aquele hospital, uma verdadeira referência no atendimento de urgência no Centro-Oeste brasileiro, é gerido por uma OS. Não deveria deixar ocorrer atrasos de pagamento de maneira alguma. Afinal, eficiência e competência, pelo que se depreende do discurso oficial em favor dessas OS, são (ou deveriam ser) atributos dos gestores que estão dando expediente por lá.