Paciência zero nas rotatórias de Trindade


Motoristas apressados demais da conta para esperar o outro contornar as rotatórias da cidade

Rotatória das Avenidas Brasília e Raimundo de Aquino, Trindade.


Transitando pelas ruas e avenidas da “Velha Trindade da fé e do amor”, sempre que me aproximo das rotatórias nos diferentes pontos dessa cidade na qual um dia viveram Ana Rosa e Constantino Xavier, a impressão é a de que os condutores de veículos leem a palavra “PARE”, geralmente escrita no asfalto, mas “interpretam” como se tivesse pintado ali o termo “ACELERE”. Só pode ser isso. Ou talvez seja. Os caras não gostam de parar e esperar enquanto alguém está contornando para em seguida o movimento fluir e cada um seguir em paz seus destinos. Deve ter sido baixada a norma da “paciência zero” nas vias urbanas trindadenses. Peguemos como exemplos a rotatória do cruzamento das Avenidas Raimundo de Aquino com a Rondônia, onde inúmeros condutores nem tomam conhecimento dessa regrinha básica de parar seus respectivos possantes para que todos se movimentem em segurança. Outro local de movimentação intensa também é aquela rotatória da Avenida Manoel Monteiro onde fica a agência do Banco do Brasil, Divino Pai Eterno!, as pessoas estão invariavelmente apressadas demais da conta. Já me aconteceu várias e várias vezes de passar por ali e o outro motorista quase encostar no meu carro durante o contorno da rotatória, inclusive tem aqueles que nos olham ostensivamente como se estivesse diante de um estorvo à frente. Sim, já houve ocasiões em que fiquei meio assombrado. E tratei logo de me escafeder, evidente. Pelo jeito, muitos dos meus concidadãos devem estar na correria para tirar seus pais das forcas todo santo dia. Será? Misericórdia! E quando a gente precisa mudar de faixa… Papagaio! Deixemos isso para uma outra notinha.



Comentários

Excelente matéria, apesar de que no meu pensamento, rotatórias são recursos defasados para os dias de hoje. Instala-se um sinaleiro, com isso daria pra colocar um monitoramento para segurança pública, bem como uma câmera, para pegar os motoristas infratores.
Leíde Galego disse…
Essa é a triste realidade, vejo essas proezas constantemente