Apesar do recesso, vereadores seguem investigando vereador

Comissão se reuniu hoje dando sequência à investigação de denúncia contra o vereador Agneuson Alves que aguarda decisão judicial para retomar o mandato

Danúbio Cardoso, Ana Carvalho, Pastor Zeca, Carlos Domingues e João Piqui.


E na Câmara Municipal, em pleno recesso parlamentar, a Comissão Processante (CP) que analisa denúncia contra o vereador Agneuson Alves (PV), que teria cometido “irregularidade na celebração de convênio” entre o Trindade Atlético Clube (Tacão) e a Prefeitura Municipal, esteve reunida nesta quinta-feira (23). Vale lembrar que Agneuson Alves pediu licença do mandato de vereador, no primeiro dia de julho do ano passado, para continuar na presidência do Tacão. A CP é composta pelos vereadores Pastor Zeca (Podemos), presidente, e como membros, Ana Carvalho (SD), relatora, e João Piqui (PTB). Reunida, a comissão decidiu “chamar as testemunhas ouvir todos e finalizarmos o trabalho”, informou nota divulgada nas redes sociais. Participaram da reunião, além dos vereadores, o procurador do Legislativo trindadense, Carlos José Domingues, e o advogado Danúbio Cardoso Remy.

Em breve troca de mensagens com o vereador Agneuson Alves, no final desta tarde, pedimos que ele manifestasse o posicionamento em relação à decisão dos trabalhos da Comissão. “Isso é o processo normal dentro da Câmara, porque na reunião de hoje ou eles dariam continuidade no processo ou arquivariam. Dentro do que foi apresentado, eles optaram por dar sequência, ouvir as partes, ouvir tanto eu quanto alguns dos membros da Prefeitura que fazem parte deste processo, para poder tomar outras decisões”, comentou o vereador.

Vereador Agneuson Alves investigado por seus pares.
Falando com tranquilidade sobre a conclusão dos trabalhos da comissão nesta tarde, Agneuson Alves demonstrou uma certa tranquilidade. “Eu já estava esperando por isso. Sabia que eles não iriam arquivar este processo. Até não justificativa também. Abrem um processo em dezembro e arquivar... Acho que nem justificaria, por parte deles também. Tem que dar mais sequência e apurar os fatos, que, no final, não vai dar, da minha parte não vai dar em nada, acredito eu, pelo julgamento deles, porque as provas reais estão, serão apresentadas e relatadas. Não houve contrato nesse período que eu estava na Câmara, assinado por mim”, pontuou o vereador.

Convém destacar, a propósito, que o vereador Agneuson Alves nos informou ter dado entrada em pedido de mandado de segurança na Justiça, a fim de garantir seu retorno ao exercício do mandato no Legislativo trindadense, enquanto segue o trabalho da Comissão Processante. “Dei sim [entrada em pedido de mandado de segurança] e provavelmente amanhã sai a decisão do juiz”, revelou Agneuson Alves.

Finalizando, a Comissão Processante voltará a se reunir na próxima terça-feira (28) para a continuidade dos trabalhos, lembrando que Agneuson Alves entregou relatório sobre o caso, com documentos anexados, para a análise pelos integrantes da comissão.


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