Pré-campanha eleitoral e o respeito à coisa pública

Lideranças políticas em geral deviam dar o bom exemplo de cuidado com bem comum



O momento requer dos atuais líderes partidários que estão no primeiro time da política trindadense e deverão protagonizar a disputa pelo comando da Prefeitura e das 19 vagas de vereadores na Câmara Municipal, nas eleições deste ano, um tanto mais de cuidado e até respeito à chamada coisa pública, aos princípios da impessoalidade, da transparência, dentre outros, neste momento de pré-campanha.

Por exemplo, usar prédios públicos para reuniões político-partidárias, participar de distribuição de cestas de alimentos à população carente, usar imagem de personalidades mais conhecidas em postagens nas redes sociais como forma de alavancar o reconhecimento popular, prometer o que sabidamente não será cumprido (vereador não é executivo, vale frisar), caso seja eleito, pode configurar estelionato eleitoral, render problemas na Justiça e, no limite, até resultar em cassação da candidatura, perda do mandato e tudo isso acompanhado de uma senhora dor na parte mais sensível do corpo humano, o bolso, evidentemente.

Não, não penso de jeito nenhum que os políticos, inclusive os novatos ou aqueles autoproclamados “lideranças”, desconheçam esses detalhes. Escrevo essas coisas aqui apenas para reforçar o que é sabido por todos, mas espertamente ignorado por quem devia dar exemplo, o bom exemplo de respeito e cuidado com a tal coisa pública, o bem, no sentido de patrimônio, comum. Se é que me faço entender. Acho que sim. É isso aí! Mais não digo nem me foi perguntado.



Comentários

Meu caro IR.'., A temporada de caça aos votos começou com COVID 19 ou sem COVID 19.
A grande maioria dos ",pré candidatos ", está pouco se lixando se as promessas serão realmente cumpridas.
E o pior é que, nós, eleitores brasileiros, em sua grande maioria , ainda trocamos nosso direito de eleger ou não um candidato , por promessa que deverão der resgatadas em um futuro incerto e não sabido.
Mas, não temos outro remédio senão votarmos.
Bem ou mal, temos que escolher quem vai decidir nosso futuro.
Esperamos que a consciência, a conscientização, a cidadania aflorem nestas eleições e deixemos de eleger tranqueiras, para ser educado e evitar outros adjetivos...