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Alento no Luto: 71,6% das crianças nascidas mortas já possuem nome em Goiás

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Norma nacional publicada no mês de novembro padroniza a possibilidade de os pais darem nome ao natimorto em Cartórios de todo o Brasil Registro de natimortos no Brasil. (Foto: Divulgação) REGISTRO | Da Assessoria de Imprensa da Arpen-GO O nascimento de uma criança é sempre um dos momentos mais aguardados pelos pais e que traz maior felicidade a uma família. Mas não é sempre que este acontecimento é só alegria. Por ano, cerca de 500 crianças nascem mortas em Goiás, sendo juridicamente chamadas de natimortas. Uma norma recém-publicada pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), permite agora que os pais destes recém-nascidos possam ao menos dar um nome a esta criança, padronizando nacionalmente um procedimento já regulado em Cartórios de Registro Civil de alguns Estados e que possibilita que quase 71,6% dos natimortos em Goiás tenham direito a um nome, amenizando um pouco a dor de quem tanto esperou pelo nascimento de um filho(a) e tinha tudo pront

A urgência do verde na vida das crianças no pós-pandemia

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Não há nenhum aplicativo ou jogo virtual capaz de substituir o sentimento de conexão e descoberta que a criança tem ao vivenciar uma experiência na natureza Mais verde na vida das crianças. (Foto: Reprodução) Após dois anos extremamente desafiadores, as aulas presenciais foram retomadas em todo o Brasil. O retorno às salas de aula, que vinha sendo gradual e desigual por causa das diferenças socioeconômicas e epidemiológicas em cada localidade do país, deve ser comemorado como símbolo de uma reconstrução necessária. Além de toda a importância da escola para a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, reativar os espaços de convivência e as relações sociais tão prejudicadas pelo isolamento social imposto pela pandemia torna-se uma questão-chave para o nosso futuro. Crianças, adolescentes e jovens foram afetados de forma muito singular nesses últimos anos. Segundo o estudo “Situação Mundial da Infância 2021”, elaborado pelo F undo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o impacto

Mais crianças com miopia: uma triste realidade do século XXI

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E a necessidade nesse momento é: evite que seus filhos passem tempo demais em telas Oftalmologista Pedro Durães. (Foto: Divulgação) Não é de hoje que a comunidade médica vem se preocupando cada vez mais com a visão das crianças. Bem antes de 2020 já era comum que víssemos os pequenos continuamente focados na tela de celulares e tablets em momentos em que deveriam estar gastando a energia em brincadeiras ao ar livre. Porém, com a necessidade de manter as crianças em casa por dois anos – muitas delas com condições de comorbidade e, assim, mais suscetíveis à Covid-19 – essa questão aumentou consideravelmente, principalmente com as aulas online.  Nós, seres humanos, somos resultado da evolução. E a evolução consiste em mudarmos, ao longo de muito tempo, alguns aspectos físicos, biológicos e fisiológicos, de forma a adaptá-los a novas necessidades. Com a rápida ascensão da internet e das tecnologias digitais neste início de século, ainda não tivemos tempo para evoluir os olhos

Sinais de alerta para identificar o autismo e iniciar intervenção precocemente

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Apesar do preconceito, o TEA é uma condição que afeta crianças e adultos e pode ser identificada com atenção a alguns sinais Daniella Sales Brom, fonoaudióloga. (Foto: Divulgação) Karolina Vieira | Plena Estratégias Criativas O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença. É uma condição de indivíduos, seja criança ou adulto, com comprometimento em seu neurodesenvolvimento, na linguagem e no comportamento adaptativo, social e de repetições. “O diagnóstico é clínico e ainda não temos exames de laboratório para detectar o TEA. Geralmente, quem sinaliza as dificuldades que podem identificar o quadro são professores ou pais que reparam que a criança chegou aos dois anos e não está falando nada ou está falando de uma forma não funcional”, explica a fonoaudióloga e diretora do BabyKids Centro de Especialidades, Daniella Sales Brom. Por causa desse atraso de linguagem, o primeiro profissional buscado é justamente o fonoaudiólogo. Mas, é importante que essa pessoa tenha formação e co

O isolamento social e o nascimento de novos pais

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“ Podemos transformar este momento trágico que estamos vivendo numa oportunidade de aproximação com todos esses filhos esquecidos dentro de casa” Advogado Charles Bicca. (Foto: Divulgação) As medidas restritivas de isolamento social estão mudando a vida de algumas famílias e consequentemente fazendo com que muitos pais estejam reencontrando seus filhos perdidos dentro das próprias casas. Tem muitos anos que venho estudando essa grave epidemia social que denominamos “abandono afetivo”, ou seja, filhos abandonados totalmente por quem mais deveria ter cuidado deles, que em alguns casos, podem estar inclusive morando com os pais. É comum que pais cheguem em casa e de longe acenem para os filhos (quando esses não estão trancados no quarto), liguem a TV, trabalhem no computador, paguem boletos, jantem sozinhos, acessem todas as redes sociais, e se tranquem no quarto. Estamos criando uma geração de filhos estimulada somente com objetos materiais, sem quaisque