Pensando em fazer a revolução

 Antes de iniciar o meu processo revolucionário tive que arrumar a cama, cuidar dos "trem" na pia...

Acordei neste sábado de sol com uma vontade grande mesmo de apertar a tecla do start num feroz processo de revolução neste Brasil de meu Deus. Afinal, as coisas estão bagunçadas demais da conta, principalmente na política nacional. Vivemos uma crise sem fim protagonizada pelo presidente da República e apoiadores, numa espécie de cruzada “contra tudo o que está aí”, Supremo Tribunal Federal (STF) à frente, por exemplo. Ou seja, os outros todos. Já assistimos a filmes com este argumento e dá preguiça acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Pois muito bem, antes de começar os trabalhos revolucionários tive que estender a minha cama, demorei um tempo porque me falta habilidade para esses serviços. Daí me deparei com os “trem” sujos na pia precisando de uma boa limpeza. Fui lá botar ordem, lavando pratos, copos, talheres, xícaras e canecas. Dá trabalho pra fazer, né não? E na sequência foi necessário juntar o lixo aqui, acondicionar tudo naquelas sacolas de plásticos de supermercados acolá, depositar a “coisêra” no local para ser recolhida pelo caminhão do lixo, o mais rapidamente possível e o tempo passou voando. Quando dei fé, a disposição para iniciar a revolução foi para o beleléu. Quer dizer, há outros serviços aguardando pela minha ação e lá vou eu cuidar do meu terreiro. E a revolução? Mais tarde a gente vê isso aí… Pois é, pois é, pois é.