O que a floresta tem a ensinar à inteligência artificial?
Enquanto as IAs operam em silos com alto consumo de energia, a inteligência sistêmica da floresta ensina lições sobre integração simultânea, redundância útil e a necessidade de uma lógica de longo prazo para a sobrevivência tecnológica e ambiental Lucas Araújo : A floresta tem a ensinar à IA. (Foto: Arquivo Pessoal) ARTIGO | Lucas Araújo é empresário contábil e autor de Biotecnosfera – Uma experiência de sociedade Temos falado muito “sobre” e “com” inteligências artificiais . Mas é fato que em estudos mais aprofundados de como operam estes modelos de linguagem , embora poderosos, constata-se que atuam em “silos” e modelos compartimentados, focados em otimização pontual, gastando uma energia monumental para estas tarefas. A natureza, em contraste, demonstra inteligência sistêmica, com elementos conectados em convergência para a vitalidade do todo, sem usar ou demandar energia exacerbada. A floresta tem algumas lições a ensinar. A primeira lição é sobre redundância útil de propósito...