Blog Sérgio Vieira

Desembargador Olindo Menezes determina soltura do ex-governador de Goiás na tarde desta quinta-feira Marconi Perillo hoje na Catedral Metropolitana (Foto:  Reprodução ) Olindo Menezes, desembargador da 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), concedeu Habeas Corpus (HC) ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), no início da tarde desta quinta-feira (11). Marconi foi preso na quarta-feira (10) enquanto iniciava depoimento à delegada da Polícia Federal, responsável pelas investigações no âmbito da Operação Cash Delivery , deflagrada na sexta-feira (28 de setembro), que realizou diligências (buscas e apreensões) em endereços de Perillo e pessoas ligadas a ele, tendo efetuado cinco prisões. Num depoimento que durou cerca de 5 horas, o ex-governador de Goiás por quatro mandatos respondeu a  51 perguntas nas quais negou ter recebido 12 milhões de reais na forma de propina e doações ilegais da empreiteira Odebrecht. Perillo foi indiciado por associação

Do topo da política nacional no início do ano, passando pela derrota nas eleições para o Senado Federal, no Domingo (7), até a prisão temporária na sede da Polícia Federal em Goiânia Marconi Perillo (PSDB), preso na Operação Cash Delivery. ( Reprodução ) Na verdade, havia sim a expectativa de que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) poderia vir a ser preso, mas isso era algo, digamos, como uma possibilidade remota demais da conta. Nos bastidores da política goiana os comentários eram frequentes sobre o risco para ele, Marconi, ficar sem mandato, portanto, a descoberto da chamada  prerrogativa de foro , diante das  denúncias que pesavam contra ele feitas por executivos da Odebrecht em acordos de delação premiada, no âmbito da Operação  Lava   Jato e seus desdobramentos em vários estados brasileiros. Afinal de contas, peixes graúdos da política brasileira foram parar no xilindró por questões parecidas, por exemplo, Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de janeiro) e

Principal líder político do PSDB de Goiás perdeu eleições para o Senado, no Domingo (7), e hoje deve depor na sede da Polícia Federal de Goiás Marconi Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás. (Foto:  Reprodução ) O resultado das eleições de Domingo (7) talvez não seja um ponto final nas carreiras de vários políticos goianos, mas certamente coloca em suspenso projetos de diversos homens e mulheres acostumados a disputar e vencer eleição após eleição, ao longo dos últimos 20 anos, que sofreram forte revés neste pleito. O nome de maior visibilidade entre os perdedores deste ano, sem dúvida, é o de Marconi Perillo (PSDB), ex-governador que caminhava para a conquista de mais um mandato de senador, até que surgiu a  Operação Cash Delivery no caminho, provocando reversão nas intenções de votos que afetou o tucano, fazendo ruir por completo o grupo chamado de “Tempo Novo” que assumiu o poder político em Goiás, lá em 1998, quando Marconi derrotou Iris Rezende (MDB), na disp

Enquanto apoiadores da campanha tucana em Trindade divulgava material contra adversários, a Justiça Federal autorizou e a Polícia Federal realizou prisões, inclusive do coordenador da campanha do governador José Eliton Op. Cash Delivery: Dinheiro apreendido. (Foto: Reprodução/TV Globo) Até a quinta-feira (27), a gente percebia facilmente o esforço do pessoal da campanha tucana em Trindade pela divulgação do material dos candidatos a deputado apoiados pelo grupo político do prefeito Jânio Darrot (nenhum de Trindade, diga-se) e, ao mesmo tempo, no compartilhamento de informações com viés negativo relacionado ao ex-prefeito George Morais (PDT), tendo, evidentemente, o objetivo de atingir a candidatura da deputada federal Flávia Moriais (PDT), que está buscando um novo mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília. Claro que se perguntar aos principais nomes do chamado “Tempo Novo” em Trindade ninguém vai dizer que se está trabalhando contra este ou aquele concorrent