Imagem: La Cucaracha Gallery E eu confortavelmente instalado no sofá grandão da minha sala, em decúbito dorsal, e vivo, assistindo ao noticiário televisivo nessa tarde de sábado, quando de repente, passa por mim uma barata. Bicho ou inseto, sei lá, asqueroso! Aneim! Tenho que me livrar desse incômodo, pensei na mesma hora. E no instante seguinte ou concomitante, não me lembro bem a ordem dos fatores e que não altera o produto, já me pus no encalço da dita cuja armando-me do pé direito da minha chinela de marca... Ah, deixa pra lá! Vou dizer isso não. Afinal, aqui não é lugar para merchandising. Ninguém está me pagando, uái! Onde estava mesmo? Ah, sim! Ereto, a coluna vertebral, internauta, segurando o pé direito da minha chinela de dedos, em alerta máximo para localizar o meu alvo e eliminá-lo impiedosamente. No caso, uma barata voadora que deu um rasante sobre mim, tirando-me do meu momento relax diante do noticiário sobre o Dia Internacional da Mulher, data em que