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Pelo fim do voto obrigatório na democracia brasileira

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É chegado o momento dos políticos deixarem de tutelar a cidadania neste “país em que se plantando tudo dá” chamado Brasil. http://www.voto.wiki.br Postei o artigo do Hélio Rocha que está aí em baixo, porque também não concordo com o voto obrigatório. Além do mais, o texto do jornalista é muito interessante, evidentemente. Acho que já passa da hora de dos “brasileiros e brasileiras” conversarem seriamente a respeito disso no Brasil. Esse costume ruim dos políticos ficarem tutelando os cidadãos já encheu todas as medidas. Discordo mesmo de qualquer argumento que justifique, numa democracia, o voto obrigatório e com base nisso se estabeleçam  punições para quem deixa de cumprir isso aí. A multa para quem não vota é arbitrada pelo Juiz Eleitoral e pode variar, hoje, entre R$ 3,50 e R$ 35,00. Não é muita grana envolvida na coisa não. Porém, se o eleitor faltoso é servidor público o bicho pega o coitado. É que os legisladores criam leis pensando que o tal do servidor públic

Acabar com o tabu do voto facultativo

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Com toda a obrigatoriedade, vemos que se dá tamanha distorção como a deste baixo comparecimento às urnas e semelhante desperdício de votos. Os números das eleições brasileiras de domingo passado mostram um dado espantoso, que é o da porcentagem da soma de abstenções e votos nulos e em branco, superior a 32%. Isto significa dizer que um terço dos eleitores alistados não votou ou inutilizou o voto. Pode-se dizer que na verdade a população esteve apenas parcialmente representada no democrático processo de escolha de quem vai governar nos próximos quatro anos. Pior ainda no Rio de Janeiro, onde tal porcentagem foi além de 40% e a soma de abstenções e votos nulos e brancos foi maior do que a votação recebida pelo governador reeleito. Este imenso desinteresse aviltou a escolha que se fez no Rio no domingo passado e constituiu em retrocesso democrático. Pregar o voto facultativo no Brasil continua sendo, para os políticos tradicionais, como defender um tabu, mas já há g

Presidente da subseção de Trindade da OAB é condenado.

Sentença cria mal-estar na OAB Os advogados Theondorley Magalhães, presidente da subseção de Trindade da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), e Joaquim Bastos Filho foram condenados a cinco anos e um mês de reclusão, por estelionato e uso de documento público falso. Pelos mesmos crimes, o advogado Wander Rodrigues também deve cumprir pena de cinco anos e oito meses de prisão. Todos foram condenados em regime inicialmente semiaberto. A decisão é da juíza Luciana Abrão. Eles teriam instruído, em 2012, uma ação de execução, com documentos falsos, como mostrou esta coluna em 30 de setembro de 2013. O processo levou ao bloqueio e levantamento de R$ 243 mil da conta corrente de aposentado residente no RJ, que teve os documentos pessoais falsificados e usados indevidamente. Acima e em azul notinha na coluna Direito & Justiça , do jornalista Cleomar Almeida , no jornal O Popular, edição de domingo (26 de outubro de 2014), página 8.

O trânsito nosso de todo dia que mata cachorro e quase atropela mulher e crianças.

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É possível melhorar o trânsito mas é preciso antes que a gente mude nossa conduta quando nos sentamos ao volante de carros ou pilotamos motos cada vez mais potentes. Domingo (26) à tarde, ali na chamada boca da noite, estava fazendo uma caminhada pelas ruas e avenidas de Trindade. Muita gente estava ligada no início da apuração do segundo turno das eleições 2014. Eu também, evidentemente. Exercitava-me ouvindo os boletins pelo rádio. Fazia um calor muito forte e o tempo estava abafado demais da conta. Chuva que seria bom, nadica de nada. Quando eu estava caminhando no sentido Santa Bárbara de Goiás – Trindade, ali nas proximidades das Faculdades União de Goyazes (FUG), presenciei uma cena ruim de se assistir. Um carro vinha bem rápido saindo de Trindade no sentido Santa Bárbara e um cachorro atravessava a pista de rolamento. O motorista do carro não diminuiu a velocidade e atropelou o animal, arremessado o pobre coitado contra o meio-fio. Uma série de pancadas difíceis d

O céu de brigadeiro de Marconi reeleito governador de Goiás.

Marconi Perillo iniciará seu quarto mandato de governador em condições positivas que pode se chamar de “céu de brigadeiro”. Pensando aqui comigo. Será que “no” Goiás algum outro governador chegou ao topo do comando do Governo em condições políticas assim tão favoráveis como é o caso agora da reeleição de Marconi Perillo (PSDB) para mais 4 anos de mandato, no período de 2015-2018? A impressão é a de que Marconi estará voando em “céu de brigadeiro”, salvo as possíveis mudanças climáticas que podem surgir no horizonte. Como se diz, Marconi está “com a faca e o queijo nas mãos”. A futura base de apoio parlamentar de Marconi é maioria esmagadora na Assembleia Legislativa de Goiás e igualmente na bancada goiana na Câmara dos Deputados, em Brasília. Dos 3 senadores da República goianos, somente Ronaldo Caiado (DEM) estará na oposição. A capacidade de Caiado fazer barulho é grande, todos sabem disso, mas o governador reeleito já enfrentou dificuldades bem maiores e superou relati

Eleições 2014 - Enfim, os eleitos...

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Marconi Perillo é reeleito governador de Goiás No segundo turno, governador Marconi Perillo obtém votação expressiva, conquista o quarto mandato, façanha até então inédita na política goiana. Dilma Rousseff, em eleição acirrada, bate o tucano Aécio Neves, e terá mais 4 anos como presidente da República Federativa do Brasil. Sabemos agora que Marconi Perillo (PSDB), o sorridente senhor na foto ao lado, foi reeleito para mais 4 anos de mandato como governador de Goiás. A partir do primeiro dia de janeiro de 2015, Marconi estará exercendo o cargo do chefe do poder Executivo goiano pela quarta vez. Algo inédito na história política de Goiás, vale dizer. Ninguém esteve no poder por tanto tempo assim, e sempre eleito democraticamente, como será o caso de Marco, quando concluir o novo período em dezembro de 2018. Apurada a votação neste domingo (26), do segundo turno das eleições 2014, Marconi obteve 57,44% dos votos válidos, o que deu 1.750.977 votos. Iris Rezende (PMD

Torcendo para que falar mal do outro seja coisa do passado nas campanhas eleitorais.

O debate político precisa melhor em termos de qualidade dos argumentos e meios utilizados para se conquistar apoios e votos nas campanhas eleitorais brasileiras. Muitos caras que apoiam este ou aquele candidato estão agora nas redes sociais se digladiando. Tem gente que deve estar recebendo algum pra se ocupar disso, tudo bem. Agora, sabemos que muitos defendem pontos de vista, maneiras de expressar o que querem para o futuro do nosso país, de nosso estado, da cidade onde vivemos. Ah, isso sim é fazer política. Nisso eu acredito verdadeiramente. Mas o debate descamba facilmente para o xingatório pessoal, demonstração de uma forma de arrogância pura e simples também. E isso é ruim toda vida. Tipo assim (adolescência tardia me bateu agora ao usar essa expressão), “a minha ideia é melhor do que a sua, imbecil”. Quando alguém saca esse modelo de argumentação, lembro-me do que a gente diz entre amigos: - “Apelou, perdeu”. Não costumo ir adiante em qualquer bate-papo quando me