Tem gente apostando que haverá dança das cadeiras na Prefeitura de Trindade em breve

Leio na última edição do Informativo Trindadense e ouço muito pela cidade, lógico, nas rodinhas de fofocas sobre a política local a respeito de uma possível disposição do prefeito Jânio Darrot (PSDB) em promover a dança das cadeiras no seu secretariado e até mesmo nos superintendentes. Em tempo, detesto fofoca! Feito esse registro necessário, passemos ao conteúdo do que tenho ouvido nos últimos dias.

Dizem uns e torcem inúmeros outros pela queda ou substituição de alguns secretários municipais. Parece que a coisa é, mais ou menos, assim. Tem secretário que não caiu no gosto popular nem conseguiu ainda apresentar um bom trabalho muito menos demonstrou carisma para angariar a simpatia do distinto público, sobretudo daquelas pessoas que acabam sendo formadoras de opinião na cidade.

Bom, o fato é que há, sim, gente com assento no primeiro escalão da administração comandada por Jânio Darrot cujo trabalho ninguém consegue enxergar direito, e lá se vão quase seis meses desde a posse. A nota da coluna do Alair de Paula, editor do Informativo Trindadense, dá como certa a substituição de secretários para logo após a Romaria do Divino Pai Eterno que iniciou hoje e terminará no domingo, dia 7 de julho.

Esse negócio de dizer que fulano é bom ou ruim na função de secretário municipal é muito vago, até injusto. A gente sabe que há secretaria cuja estrutura é inexistente. Então como é que o titular fará algo realmente que conte? É difícil. A pergunta deveria ser, imagino, é por que criar uma secretaria sem estruturá-la para o funcionamento em favor da comunidade.

Há ocupantes de cargos públicos que muitos não vêem neles competência para atuar como gestor? Muitos respondem que sim. Mas o sujeito chega ao primeiro escalão das administrações municipais é pelos acordos políticos e atuação nas campanhas eleitorais. Quando o prefeito vai formar sua equipe não ouve falar que foi analisado o curriculum vitae do futuro secretario. Este tem sido o critério e a população parece não repudiar a prática.

Além do mais, politicamente falando, não seria interessante para o prefeito Jânio Darrot fazer uma troca de secretários agora, tão distante da campanha eleitoral de 2014, quando todo apoio será necessário para tentar eleger deputados estadual, federal, e claro, lutar pela reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB). Ou será que o sujeito vai ser convidado a deixar o cargo, mas continuará integrando a base de apoio do atual chefe do Executivo trindadense? Sei não.

Não minha opinião, que não tem importância alguma, diga-se, o prefeito deve terminar 2013 com a mesma equipe que iniciou seu mandato e ali pelo mês de abril do próximo ano é que poderá haver mexida nos seus auxiliares. A não ser naqueles casos gritantes mesmo, promover dança das cadeiras neste momento poderá esfacelar a base de apoio que sustenta politicamente a gestão de Jânio Darrot que está só começando.


Finalizando, em política tudo pode acontecer, inclusive nada. 

Comentários

Carly Ferreira disse…
Excelente colocação Sérgio Vieira, como a minha opinião também não faz diferença, posso opinar a vontade.
Mas a respeito dessa suposta “dança das cadeiras”, penso o seguinte. Como você colocou, no momento da escolha dos auxiliares (secretários e superintendentes), o chefe do executivo não analisa curriculum vitae, e sim acordos e indicações. No entanto, são tantos os acordos que às vezes é necessário fazer um rodizio, para que cada um fique sentado por um tempo, e é ai que mora o “perigo”.
Na minha singela e modesta opinião de eleitor (que não faz diferença), penso que em um momento de alteração no quadro de auxiliares, cabe ao chefe do executivo, ser muito mais astuto que na escolha inicial, e primar pelo “princípio da lealdade x lealdade”. Esse “princípio” nada mais é que saber ser leal a quem lhe foi leal, é geral o comentário (boatos) sobre quem sai e quem entra, sabe-se que entre aqueles que estão cotados para deixar o cargo, existem pessoas que lhe foram leais, mesmo em momentos de derrota (eleição de 2008) e que se manteve leal nas campanhas vitoriosas de 2010 e 2012, comenta-se também sobre a possibilidade da entrada no governo, de pessoas que não conseguiram manter essa mesma lealdade, inclusive migrando para o partido da situação naquele período.
Ora, se um gestor não for leal a quem lhe foi leal, o que se há de esperar de sua gestão, pois aqueles que o abandonaram na derrota, só se aproximaram, para desfrutar do poder, e não necessariamente o apoiará em uma nova “batalha”. Mas aqueles que se mantiveram firmes no momento em que se comentava inclusive que era o fim de uma breve carreira política (após derrota nas urnas em 2008), certamente estará a postos para enfrentar qualquer desafio em busca da consolidação de uma brilhante e ascendente carreira, como alguns o fizeram em 2010 3 2012.
Carly Ferreira doa Anjos
26/07/2013