Hutrin realiza campanha de conscientização para luta contra Aids e câncer de pele

Hospital ilumina fachada e realiza palestras para falar sobre prevenção e preconceito


Palestra sobre câncer de pele e aids. (Foto: Divulgação)



Aline Marinho
Camila Braunas | Assessoria de Imprensa do Hutrin


O Hospital de Urgências de Trindade deu início na última semana às campanhas Dezembro Vermelho e Laranja. Desde o começo do ano, o hospital vem abordando temáticas importantes ligadas à saúde, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, por meio de ações de conscientização da comunidade e das equipes de saúde.

Além de iluminar a fachada com a cor laranja para lembrar a importância da prevenção do câncer de pele, o hospital distribuiu panfletos e cartões digitais por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais para orientar os colaboradores do hospital sobre a doença – a mais frequente no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) começou a promover o Dezembro Laranja para chamar a atenção da população sobre as consequências deste tipo de tumor. “É importante ressaltar que o câncer de pele é a doença que mais mata mundialmente, e que há uma baixa adesão à campanha. Quanto mais precoce for detectado maior são as chances de termos um tratamento bem-sucedido, lembrando que a prevenção é o melhor meio”, explica a enfermeira Fernanda Alves, responsável pelas palestras elucidativas sobre os dois assuntos.

O outro assunto que mobiliza o Hutrin, nesse mês, é a luta contra a Aids. Por meio de palestra de cunho educativo, com o objetivo de levar mais informações à equipe especialmente para desmistificar os preconceitos sobre a doença.

A enfermeira Fernanda Alves de Oliveira, colaboradora da unidade, falou sobre a importância de as pessoas terem as informações corretas para que os doentes não sejam excluídos dos círculos sociais, como acontece muitas vezes. Nós queremos quebrar essas barreiras do preconceito, explicar que usar o mesmo talher não transmite a doença. Queremos informar que o contato, o abraço e o carinho são importantes para o paciente. Também vamos alertar para as formas de contágio”, diz Fernanda Alves.

Durante as palestras os colaboradores conheceram algumas terapias de prevenção como a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), que é o uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV; e a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao HIV), que é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV.

De acordo com os dados apresentados pelo Ministério da Saúde, há 766 mil pessoas diagnosticadas. Atualmente no Brasil, 93% das pessoas dessas pessoas estão em tratamento com níveis indetectáveis para o vírus. Por outro lado, existem cerca de 140 mil brasileiros infectados pelo HIV e não sabem. Por isso, é fundamental fazer o teste de HIV.


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