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O dilema de Marina | por Elio Gaspari

Um dos ataques mais certeiros feitos contra Marina Silva foi o de que sua neutralidade na eleição de 2010 ajudou a eleger Dilma Rousseff. Doeu, mas era verdade. Só ela sabe até que ponto acha que Aécio Neves e Dilma Rousseff são farinha do mesmo saco ou, na melhor das hipóteses, têm propostas com as quais não quer se associar. Recordar é viver. Em 1985, Marina era uma jovem militante de esquerda no Acre e estava com um pé no Partido dos Trabalhadores. No dia 15 de janeiro, Tancredo Neves foi eleito presidente da República pelo Colégio Eleitoral instituído pela ditadura. Três deputados petistas (Bete Mendes, Airton Soares e José Eudes) votaram nele. Os cinco outros, entre os quais Eduardo Suplicy, José Genoino e Luiz Dulci, seguiram a orientação do partido e ausentaram-se. Todos, inclusive Lula, achavam que eram socialistas. Bete, Airton e Eudes foram afastados do PT. Até hoje os petistas explicam essa posição. Argumentam que a questão era doutrinária e seus votos não faria

E eu grito por Socorro ou peço Misericórdia?

Puta que pariu! Nem vou pedir desculpas pela expressão acima não muito elegante, embora de uso corrente no dia a dia, meus caros. É que o sentimento de indignação com essa violência toda à qual temos assistido o todo momento, e não mais apenas pela tela da televisão, porém na vida real mesmo, está me deixando assim mesmo, p... da vida. Dia sim e outro também, tomamos conhecimento de que um amigo aqui e outro ali foi vítima da ação de bandidos. Os caras entram nas casas e roubam tudo o que conseguem, assaltam à luz do sol ou na calada da noite, abordam motoristas levando seus carros na maior tranquilidade como quem toma um pirulito das mãos de uma criança. O sujeito que tem condições financeiras para andar de caminhonete, por exemplo, e o faz, é um corajoso ou aventureiro pura a simplesmente. A qualquer momento pode chegar o ladão armado até os dentes e leva seu carro numa boa. Nessas ocasiões se a vítima não sofrer violência física ou acabar sendo sequestrada, judiad

Eleições 2014: Passando a régua.

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Quem é o cara? Contados os votos que os mais de 4 milhões de eleitores goianos registraram na urna eletrônica no domingo (5), ficamos sabendo o quem é quem na política “do” Goiás. Marconi Perillo (PSDB) venceu a peleja pelo Governo de Goiás em 232 municípios. Iris Rezende (PMDB), obteve a vitória somente em 12. Vanderlan Cardoso (PSB) e Antônio Gomide (PT), ganharam em apenas 1 município cada um deles. Resumo da ópera, Marconi é o cara! E o Leréia, hein? Dou a mão à palmatória, minha gente. Pensava que o deputado federal e candidato a deputado estadual Carlos Alberto Leréia (PSDB) iria conseguir uma das 41 cadeiras na Assembleia Legislativa de Goiás, nas eleições de domingo passado. O cara está exercendo o terceiro mandato de deputado federal, tendo sido eleito, em 2010, com 98.427 votos. Mas qual o quê! Leréia levou chumbo na asa e vai ficar sem mandato no início de 2015. Com modestos 23.190 votos, Carlos Leréia não fará barulho como parlamentar pelos próximos 4 anos. É isso

Sobre o encolhimento eleitoral de Nélio Fortunato.

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Nélio Fortunato: Não se reelegeu deputado estadual. Nas eleições de 2010, Nélio Fortunato (PMDB) foi lançado candidato a deputado estadual pelo seu irmão Ricardo Fortunato (PMDB), então prefeito de Trindade. E a campanha foi pesada mesmo, algo inédito na política da “Capital da fé”. Jânio Darrot (PSDB) à época concorreu também a uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás e a disputa entre os dois ganhou ares municipalistas, tornando a briga por espaço político regional muito intensa e boa de se assistir de camarote. Fato curioso foi a gente perceber a adesão dos servidores públicos municipais, principalmente aqueles ocupantes de cargos comissionados e os contratados temporariamente, à candidatura do irmão do prefeito de Trindade à época. Aquele pessoal todo demonstrando uma “irresistível vontade e disposição” de participar da campanha política, pedindo voto para Nélio Fortunato era interessante. Claro que muita gente reclamava da pressão para plotar carros e frequentar as reu

Juízes de Direito e Procuradores recebem auxílio-moradia.

R$ 4.377,73 é o valor do auxílio-moradia para todos os juízes de direito (magistrados) cuja concessão o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou. Daí, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), é lógico, tratou logo de fazer a mesma coisa para a categoria. A resolução foi aprovada por... unanimidade, evidentemente. Como discordar de uma justa medida dessas, não é verdade? Maiores detalhes você pode ficar sabendo clicando  AQUI. Agora, gente querida, uma duvidazinha que me ocorre. Será que se um prefeito desses por aí instituir semelhante benefício para todos os servidores municipais... Todos não. Somente aqueles que recebem um salário mínimo por mês, digamos. Fico pensando que é bem provável que o pessoal vai acabar questionando a constitucionalidade da medida ou até dando entrada em Ação Civil Pública com o objetivo de resguardar a saúde financeira do respectivo erário. Pois é, pois é, pois é! Ih, gente! Sei que Juiz e Procurador não são definidos como servidor

Candidatos que perderam as eleições e candidato que ganhou mas não levou...

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Dando uma espiada no resultado das eleições para deputado (estadual e federal), realizada no domingo (5), neste Brasil de meu Deus, fiquei pensativo a respeito do que aconteceu com alguns candidatos, homens e mulheres donos de longa e exitosa trajetória na política goiana. No entanto, as conquistas de ontem não garantem o sucesso no amanhã de seu ninguém. Como diz o ditado, o sujeito precisa matar um leão por dia se quiser permanecer no poder. Mesmo assim, nem sempre o vento é favorável. Veja bem você, intrigado internauta que uma ou outra vez visita este blog. Como deve ficar a cabeça, a disposição de continuar na luta política, de alguém como o Sandes Júnior (PP), deputado federal que obteve agora 74.980 votos, mas não foi eleito? Ah, deve ser um sensação desagradável, não é verdade? Afinal, só de imaginar a quantidade de gente que representa esse “tantão” de votos já fico cansado. Mesmo assim, o sujeito vai ter que voltar para a planície e recomeçar a peleja novamente. Claro,

Muitos candidatos a deputado estadual e apenas um foi eleito por Trindade.

Quem acompanha política, especialmente eleições, sabe sim das dificuldades do sujeito se eleger para qualquer cargo público. Seja lá vereador, prefeito, deputado (estadual e federal), senador, governador e presidente da República. Isso não é coisa fácil para ninguém e nunca foi também não. Convencer qualquer pessoa a votar neste ou naquele candidato é uma tarefa das mais custosas possíveis. Alguma novidade nisso aqui? Lógico que não. No entanto, há sempre quem se ache mais esperto do que os outros, algo como um predestinado ao sucesso que, de uma hora para outra, resolve ter nascido para ser político, disputar voto e vencer eleições. Incrível, mas isso acontece muito na política. Em Trindade então, nem se fala. É só aproximar a temporada de caça ao voto para a gente se deparar com alguém que se enquadra direitinho neste perfil. Duvida? Então passe a reparar nos personagens doravante. É do jogo o sujeito acreditar em si mesmo, buscar um partido político e se lançar como candi