Prefeitura asfaltou as ruas e avenidas do Setor Ana Rosa.

Caminhando pelo Setor Ana Rosa a gente vê ruas asfaltadas mas faltam muros e calçadas nos inúmeros terrenos vazio que são usados como lixeiras.


Lixeira a céu aberto na Rua 110, Setor Ana Rosa.
É bem verdade que a Prefeitura de Trindade demorou umas duas décadas para asfaltar as ruas e avenidas do Setor Ana Rosa. Vários prefeitos deram expediente ali na sede do poder Executivo Municipal, na Praça Constantino Xavier, cujo nome é o do esposo da Ana Rosa, vale lembrar, e nada de pavimentar aquele bairro. Felizmente, o atual prefeito Jânio Darrot (PSDB) fez a máquina municipal girar um tantinho mais rápido e o asfalto tornou-se realidade bem-vinda para aqueles trindadenses. Já não era sem tempo.

Ah, sim! Há lugares em que a qualidade da pavimentação não é lá grande coisa não. E não é necessário diploma de especialista em asfalto para constatar isso. A gente dá de cara com buracos e percebe que a espessura da massa asfáltica e fininha... Mas é evidente que antes assim do que daquela outra forma, em terra de chão batido ou cascalho, que era um sofrimento só para os moradores do local que padeciam na chuva com a lama e a enxurrada e na seca com a poeira.

Contudo, eis que na tarde deste sábado (24), estava caminhando e correndo por algumas ruas do Setor Ana Rosa, em especial a Rua 110, quando verifiquei uma vez mais o quanto é difícil lidar com gente. Todo mundo quer asfalto na rua onde mora, lógico. Agora, fazer calçadas, cuidar dos lotes baldios, pouca gente se interessa por isso. E o pior é que neguinho não pode ver um lugar no desmazelo que faz dali sua lixeira. Já reparou? Se há um lote vazio na região, é daqui pra acolá que um esperto, na cara dura, tira o lixo e entulho de sua casa e deposita naquele lugar que não lhe pertence. Faça-me o favor, né?

A foto acima mostra claramente que tem gente jogando lixo e até mesmo um sofá velho no lugar onde deveria estar uma calçada, na Rua 110, no Setor Ana Rosa. Agora, porque tem capim crescendo por ali é razão suficiente para a criatura jogar seu lixo no lugar? Na, na, ni, na, não! Ora, comportamentos desse tipo atrapalham demais não apenas o serviço público como demonstra absoluto despreparo da população. Penso assim, os próprios moradores do lugar também deveriam encontrar uma forma de pressionar quem possui lotes vazios na localidade a, no mínimo, erguer os muros e construir as calçadas para o bem geral.

Agora, infelizmente, no centro mesmo de Trindade, há donos de terrenos que sequer cuidam do respectivo patrimônio, mas sempre na época da Romaria do Divino Pai Eterno estão ali alugando suas áreas bem localizadas, auferindo "din-din" sem se tocar da responsabilidade de fazer muros e calçadas. Fazer o quê, né? Depois tudo é culpa do prefeito, dos secretários municipais, dos vereadores, menos dos desmazelados proprietários de terrenos aqui na “Capital da fé”.


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