Gestões temerárias provocaram o endividamento da Prefeitura de Trindade prejudicando a população, sobretudo os mais carentes.

Quem conhece a realidade das finanças da Prefeitura de Trindade afirma que a receita mensal tem girado ao redor de R$ 10 milhões. Quando se observa as carências do município, enfrentadas diariamente pela população, com tanta coisa por ser feita, fica a certeza de que essa grana não é suficiente para se asfaltar as ruas ainda não pavimentadas dos mais diferentes bairros, ofertar serviço de atendimento com qualidade na Saúde, na Educação, corrigir a buraqueira nas ruas e avenidas, cuidar bem da iluminação pública, enfim, essas atividades que todo mundo espera sejam bem realizadas pelas administrações municipais.

Claro que faltou mencionar acima a necessidade de se criar, e colocar em perfeito funcionamento, creches para que os pais possam trabalhar, deixando os filhos em boas mãos. Evidentemente ficou de fora também dizer que a distribuição de medicamentos de uso contínuo deve acontecer sem que isso fique parecendo bondade do prefeito da ocasião. Há, outrossim, uma série de outros serviços que a população espera e necessita, mas isso tudo tem que ser feito por gente disposta a cuidar do dinheiro público conforme determinam inúmeras leis em vigor, mas que os caras no poder sempre encontram brechas para fazer a coisa à maneira deles próprios.

E gerir a chamada coisa pública à maneira de cada um certamente nem sempre é a melhor forma para o interesse de todos. Não custa lembrar que prefeitos são eleitos sem que o eleitorado se preocupe em conhecer o tal do programa de governo então proposto durante a campanha. Geralmente, as campanhas eleitorais servem para muita coisa, menos para que o candidato apresentar o que pretende realizar, de que jeito fará isso, com que recursos e em que período de tempo. Daí, o sujeito é eleito, toma posse e exerce o mandato priorizando ações de sua própria cabeça, distante daquilo que a população realmente necessita, ou seguindo as ideias dos apoiadores mais próximos. O interesse público acaba indo para as cucuias nestes casos.

Para que as coisas aconteçam, não é segredo algum, a Prefeitura precisa contar com pessoas qualificadas, capacitadas, para tanto. E em todas as áreas. Logo, espera-se que o prefeito monte uma equipe competente, estabeleça metas, cobre resultados, mas, em contrapartida, organize o Serviço Público. Ou seja, pague bons salários e em dia. Faça as contribuições sociais devidas e no tempo certo. Essas práticas comezinhas que tem a ver com responsabilidade mesmo. Afinal, trata-se de um poder que precisa dar exemplo ao seguir a legislação. Até porque, agindo assim o sujeito não faz mais do que cumprir a obrigação.

Mas semelhante prática nem sempre é a regra. Basta notar essa notícia de que o Trindadeprev, a previdência dos servidores municipais de Trindade, levou um prejuízo de R$ 7 milhões, na gestão passada, segundo o jornal Diário da Manhã ~>http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130828&p=10 <~ É só dar um clique no link apresentado para ver a matéria na íntegra. Quer dizer, se realmente o desvio milionário em questão ocorreu, adivinha quem irá pagar o pato? Lógico que será a bolsa da Viúva, ou seja, a Prefeitura de Trindade. Afinal de contas, a dívida com a previdência dos servidores municipais terá que ser paga sim.


E fontes da Prefeitura de Trindade falam da existência de uma dívida do tamanho de 40 milhões de reais! É muito dinheiro público que ao longo dos anos vem sendo administrado de forma temerária. Quem ganha com isso? Não arrisco dizer. Agora quem sempre perde em semelhantes episódios todo mundo sabe, o distinto público pagador de impostos e os usuários dos serviços que acabam não sendo prestados conforme a necessidade. Numa palavra, lamentável!

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