Um texto curto sobre gente esperta nesse mundo doido.


Dizem por aí que o “mundo é dos espertos”, não é verdade? E observando bem a situação, sabe que a gente fica tentado a aceitar isso como algo inquestionável mesmo? Exemplos há aos montes no dia a dia, mas vou ficar apenas com um de ocorrência até comum aqui na “Capital da fé” e alhures também.

Todo mundo sabe perfeitamente bem que dinheiro não dá em árvore e é difícil ganhar o suficiente para, digamos, se tornar um sujeito “bem de vida” assim do dia para a noite. Dinheiro rápido só mesmo no caso do cabra ter nascido com o “bumbum virado para a lua” e ganhar sozinho uma bolada na loteria acumulada ou encontrar petróleo ou uma mina de diamante no quintal de casa. Trabalhando duro, tipo oito horas por dia, não é moleza não.

Apesar de ninguém desconhecer essa verdade, tem gente que sempre embarca em modalidades meio heterodoxas de investimento financeiro. No geral, termina-se quebrando a cara... E sangrando os bolsos e as contas bancárias também, o que é pior. Não foi algo semelhante que aconteceu com o pessoal que botou grana naquela criação de Avestruz? Fico pensando como é que alguém esclarecido decide enfiar seu dinheiro em coisas arriscadas ou incertas ou ambas as coisas. Ambição de mais da conta, né? Deve ser essa a causa principal.

Enquanto isso, se o cabra vive a vida se esforçando para pagar em dia suas obrigações financeiras, daquela forma mais usual mesmo, tudo é mais complicado. Para o sujeito que procura não dar o passo maior do que a perna, arranjar uma grana emprestada, um financiamento, é sempre um deus nos acuda. Quem empresta exige mundos e fundos para liberar alguns trocados somente depois de penhorar a vida da pessoa e dentro de um estreito limite de crédito determinando pela renda mensal do caboclo. A coisa é sempre complicada e rigorosa nestes casos.

No entanto, “a vida é mesmo assim não adianta chorar...”. Opa! Isso aqui são versos de moda sertaneja! Veja bem onde é que fui acabar chegando neste pequeno texto, gente amiga. O fato é que há pessoas capazes de influenciar os outros de tal forma que os caras passam a acreditar em ganhos financeiros fáceis, certos, rápidos e enormes. Se bem que em política também há indivíduos com tamanha capacidade de convencimento que conquistam até o voto do eleitor. Eita! Misturei os assuntos agora. Quer dizer, melhor terminar por aqui mesmo.


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