Entrevista: Ricardo Fortunato de Oliveira

Tranquilo e sossegado” mas pensando nas eleições de outubro de 2016



Ex-prefeito Ricardo Fortunato numa fase tranquila.
Lá se vão quase três anos que Ricardo Fortunato de Oliveira (PMDB) deixou o cargo de prefeito de Trindade depois de ser batido nas urnas pelo atual prefeito Jânio Darrot (PSDB), nas eleições de 2012. É, o tempo realmente voa. E conversamos com o líder peemedebista em uma longa entrevista que publicamos uma parte neste espaço, mas a íntegra segue em outra página que você acessará clicando AQUI.

A conversa com o ex-prefeito de Trindade durante mais de uma hora, em Goiânia, foi interessante. Acho que é importante sabermos o que anda pensando Ricardo Fortunato que deverá disputar novamente o cargo de prefeito com o atual, Jânio Darrot, nas eleições de outubro de 2016. Se isso ocorrer, será a revanche entre os dois políticos. Afinal, Fortunato venceu a peleja em 2008 e perdeu a disputa em 2012. É claro que o grupo do ex-prefeito quer porque quer retornar ao comando da gestão municipal da “Capital da fé”.

Veja a seguir os principais pontos da entrevista, só reiterando que a íntegra você acessa na aba "Entrevistas"” ou dando um clique AQUI. Boa leitura para vocês.

Há três anos fora do poder, como está sendo a vida pós-prefeitura?
Ricardo Fortunato - Estou muito tranquilo. Sempre fui uma pessoa que Deus me deu várias oportunidades. Tive a chance de ser formado em Administração de Empresas, formado também em Direito, especialista em Direito Civil e Processual. Fiz MBA na Fundação Getúlio Vargas em Gestão Empresarial e, sempre de forma paralela, nós mantivemos as nossas atividades empresariais. Caminhamos muito bem, sempre um excelente relacionamento no nosso grupo. E inclusive nós estamos iniciando novas atividades no setor empresarial na área de energia elétrica. Estamos fazendo uma parceria e dentro disso, se Deus quiser, a partir de 2016 estaremos aí, somos um dos parceiros, abrindo aí uma indústria no segmento de energia elétrica no Estado de Goiás. Conseguimos isso depois que viemos de São Paulo e com alguns amigos estabelecemos essa parceria. Estou, assim, sossegado. Tive muito tempo de fazer muitas reflexões. Tive momentos nesses três anos, quando terminou o mandato de prefeito, que nós perdemos as eleições e a partir do dia primeiro de janeiro nós fomos cuidar da nossa vida na iniciativa privada, mas sempre olhando e desejando muito o bem, principalmente para o então futuro gestor, em relação a nossa cidade. Quando nós fizemos uma reflexão, tivemos tempo de refletir, nós avaliamos que tínhamos que torcer pelo bem, que as coisas acontecessem da melhor forma, que as parcerias com o governo de Goiás fossem eficazes para atender os anseios da nossa comunidade trindadense e, de contrapartida, que ajudasse a melhorar mais ainda a qualidade de vida dos nossos moradores.

O pessoal fala muito que a derrota ela ensina muita coisa, traz até mais ensinamentos do que a vitória que acaba falseando, maquiando, o resultado quando se é muito vitorioso. Você pensa, mais ou menos, por aí?
Ricardo Fortunato – Eu tive a chance, né? A nossa vida pública começou muito cedo. Talvez eu seja o primeiro vereador [de Trindade] que encerrou o seu mandato em 2008, no dia 31.12.2008, e no dia primeiro de janeiro de 2009 já era o prefeito de Trindade. Eu fui agraciado com uma benção dessas, graças a Deus consegui. E quando você ganha, a vitória é cheia de heróis. Você nunca vence sozinho. Tem muitas pessoas que falam “não, eu ajudei, eu elegi, eu ganhei a eleição”, mas quando você perde o pleito eleitoral aí é diferente. A derrota ela é solitária. Mas, entre aspas, não existe derrota, existem “antecipações de vitórias”. É a forma que nós enxergamos a nossa vida. Nós enxergamos que essas dificuldades servem como uma linha de aprendizado. Tivemos tempo para fazer uma reflexão, avaliarmos os pontos que nós falhamos, os erros que nós cometemos, mas Deus sempre nos abençoou muito. Não teve a questão da insatisfação pela saída, muito pelo contrário, como eu falei anteriormente, eu saí da Prefeitura e já retomamos nossas atividades empresariais no dia primeiro mesmo de janeiro de 2013 quando nós perdemos o pleito eleitoral e Deus já nos agraciou com grandes negócios, grandes oportunidades, e nós estamos muito felizes com as oportunidades que Deus ofertou a nós.

Tem algum grande erro, aquele erro capital?
Ricardo Fortunato – Na verdade existem vários acertos que são feitos, existem as falhas que são cometidas, porque se não nós tínhamos comemorado a questão das vitórias. Uma coisa que a gente nota é que o tempo, o livro, sempre o Vinícius de Morais falava que “o livro traz conhecimento e só o tempo traz sabedoria”. E nós entendemos isso hoje. Eu entrei muito novo, realizamos muitas ações, fizemos muito pela cidade. Algumas coisas ficaram como em toda gestão... todo gestor, não existem só coisas boas e também não existem só coisas ruins que são feitas no transcorrer do mandato eletivo que se faz. Cada pessoa contribui de alguma forma, mesmo que o sucessor, sendo oposição, não queira reconhecer isso, se não a cidade não seria construída. Se a gente fazer uma análise, a cidade não seria construída. Uma delas, que a gente fica observando, é que enfrentei muitas perseguições, enfrentei muitas dificuldades, nunca consegui estabelecer uma boa relação, não por minha parte, mas em relação aos governos. Nós não conseguimos essa boa relação...

Governo estadual?
Ricardo Fortunato – Governo do Estado. Governo federal nós tivemos. Fizemos aí o maior plano habitacional proporcional do Brasil. Você observa o Jardim Scala, por exemplo, são 1,2 mil casas num local só, até o Manacá que nós fizemos também são 231 apartamentos localizados ali na saída da Vila Pai Eterno, fora liberações e outros conjuntos que foram criados, igual ali no Imperial, em frente à fábrica de refrigerantes Imperial, só lá foram seiscentos e tantos, e quantas outras liberações que nós fizemos para o desenvolvimento de nossa cidade em construções que foram feitas. Sempre tive um relacionamento estreito também levava em consideração que a nossa cidade por fazer parte, e uma cidade com mais de 100 mil habitantes possibilitava a chegada de muitos benefícios do governo federal, tais como, nós podemos citar todos os CMEIs que até hoje estão sendo construídos, nós deixamos os recursos alocados, trouxe também o IFG, o Instituto Federal Goiano, onde fica estabelecido que 50% dos cursos são profissionalizantes, igual às antigas Escolas Técnicas, 25% de Licenciaturas e 25% de acordo com a demanda do município, que era nosso interesse inclusive implantar engenharia civil e o curso de direito e isso seria gratuito, ali em frente a quadra de esportes e lazer que nós também trouxemos no Setor Monte Cristo. Todas as questões desses CMEIS, nós fizemos as parcerias junto ao Governo Federal, a revitalização da região central, tivemos ajuda também na construção da parte que foi direcionada na Praça da Prefeitura, fizemos a Praça da Cadeia, fizemos a Praça do Setor Sul, fizemos a Praça do Colégio Estadual Castelo Branco e fizemos alguns asfaltos também. Estabelecemos essa grande parceria, além de fazermos o dever de casa. Sempre fizemos a questão das reservas. Trabalhávamos com um ajuste muito pesado, porque nós não contávamos com ajuda do governo estadual, contávamos apenas com a ajuda do governo federal, então nós tínhamos que fazer nossas economias caseiras que possibilitou fazer a pavimentação asfáltica do Setor Sol Dourado, Novo Paraíso, Decolores, Setor Bela Vista, Palmares, lá do Corredor do Palmares, Maysa II, Ipaneminha, o Calçadão ligando o Dona Iris II ao Dona Iris I, fiz o Calçadão ligando o Dona Iris I ao Setor Cristina, fizemos o Colégio e a pavimentação asfáltica do Ipanema, pavimentamos o Jardim Floresta, pavimentamos o Jardim Marista, Pavimentamos o Cristina, esses integralmente. O Marista só ficaram 2 ruas que nós não conseguimos em virtude do tempo chuvoso. Ficamos dois setores na região Leste que nós não conseguimos fazer a pavimentação, que foi o Setor Bandeirantes que as máquinas estavam trabalhando, era mês de outubro, antes de outubro, setembro, estavam trabalhando, fizeram uma representação, uma denúncia, e o promotor suspendeu a conclusão da pavimentação asfáltica, e o Pontakayana que é o setor maior que tem na região, com mais de 177 mil metros quadrados, apesar que as áreas que eram povoadas eram de 74 mil metros quadrados e nós não conseguimos concluir porque tinha muita coisa para ser levada e muitas coisas a serem feitas. Então nós fizemos, ficou o Setor Garavelo de fora, que nós fizemos várias medidas, onde era realmente habitado, nós tínhamos 5,7 mil metros quadrados de pavimentação asfáltica. No Setor Mariápolis eram 2 mil e poucos metros quadrados e nós não conseguimos porque eram várias ações. Então, todas essas ações de asfalto que citamos aqui, teve época que nós estávamos com 4, 5 frentes de asfalto trabalhando diuturnamente com recursos única e exclusivamente da Prefeitura Municipal de Trindade.

De tudo o que você falou aí, pode-se dizer que o grande erro foi de relacionamento?
Ricardo Fortunato – Não, nós tivemos disso. O relacionamento nós tentamos e isso aí não atrapalhou não. O quê que acontece? Nós tivemos o porcentual das eleições para a vitória, a diferença não foi muito grande e dentro disso as oposições ficaram com muita força, permaneceram com mandato. Tive a oportunidade de, em 2010, o meu irmão Nélio Fortunato ser deputado estadual, o Jânio Darrot também foi deputado estadual e a Flávia Morais, deputada federal, e ambos faziam uma oposição pesada, inclusive influenciando na Câmara Municipal, atrapalhando muito o trabalho nosso a ser realizado. Por mais que eu tinha aquela experiência, que eu também fui presidente da Câmara Municipal de Trindade, conhecia como funcionava a Casa de Leis, mas encontrei uma série de dificuldades, mas em matéria das dificuldades, a gente fala disso, mas eu refiz, não fiz apenas uma reforma, reconstruí todos os postos de saúde da cidade. Reconstruí todas as escolas. Reformei todas as praças. Contratamos, comprei mais de dez ambulâncias, mais de 15 Vans todas zero quilômetro para servir e fazer o atendimento, tanto na zona urbana como na zona rural, então foi um mix de obras e inclusive eles falam uma coisa interessante, que a quantidade de obras que foram feitas dentro do município de Trindade na nossa gestão de 4 anos, em 30 anos nunca se conseguiu fazer tanta obra como nós realizamos dentro desse período. Nós tivemos lá dentro disso, inclusive, foi motivado, quando eu fui fazer os paralelepípedos, na questão do CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) que foi colocado, houve uma polêmica muito grande em relação ao padre Marco Aurélio.

Qual sua análise hoje do atual quadro político de Trindade?
Ricardo Fortunato – O quadro como sempre, a política não traz muitas novidades nem muitas surpresas. Praticamente quando se inicia um pleito, quando se ganha a eleição, é o momento que você tem a lua de mel. Você chega no mês de dezembro, por exemplo, você tem 99,9% dos votos e quem perdeu não tem nenhum dos votos, até que você começa a nomear os secretários, você começa a nomear os superintendentes, o superintendente queria ser secretário. O que você nomeia diretor queria ser superintendente ou secretário e começam os transtornos da questão da administração. Trindade, todas as vezes no início dos pleitos, nós temos lá 6, 7 candidatos, aí vai afunilando, afunilando, afunilando e, no final, se define por duas ou três forças políticas, que é o que eu avalio, hoje, que devemos ter dentro da cidade de Trindade. São três forças políticas principais, no máximo. Pode acontecer de ter duas e ser uma campanha polarizada, mas automaticamente que eu avalio hoje no cenário é que deve ter três correntes políticas, principalmente porque as coisas mudaram. Essa minirreforma política, se você observar, ela diminuiu o tempo de campanha. Então, para ser apresentado um novo candidato talvez não dê tanto tempo. Se você avaliar nós temos 45 dias de campanha, vai uns 8 dias para tirar o CNPJ, sem CNPJ você não pode fazer material; mais uns 7 dias de gráfica, 15. 30 dias de campanha. Vai ser igual a café: pouco, quente e forte. Automaticamente as pessoas que estão no cenário de situação e oposição já levam uma grande vantagem. É muito difícil criar um nome novo para fazer uma disputa eleitoral no município de Trindade.

Para uma revanche Ricardo Fortunato X Jânio e ver o que dará isso, digamos, essas judiciais estão sendo sempre notícia. Agora, recentemente, mais uma ação civil pública contra sua administração, isso lhe desanima, por exemplo, a continuar na política?
Ricardo Fortunato – Eu, pra mim, eu fico dos mais sossegado. Eu sou da área, eu sou advogado e dentro disso algumas notícias que tem pra nós... Eu agora estou tendo informação por você. Eu não tenho conhecimento nenhum dessas ações. Eu vi uma ação num jornal essa semana sobre o "Triii Show". Outras ações eu não tenho nem conhecimento. Eu não fui notificado em nenhuma, mas assim que for, estou preparado para discutir, estou preparado para a questão da ampla defesa e contraditório. Se for cerceado, observa para você ver, é simples. Se você observar O Popular de anteontem, por exemplo, o Vanderlan foi acusado em várias ações de improbidade, buscaram... por cerceamento de defesa. Por enquanto eu não tenho conhecimento nenhum dessas ações que estão tendo. Eu fui inelegível, eu sempre enfrentei uma série de dificuldades. Quando eu ganhei as eleições de... quando eu fui vereador mais votado da cidade de Trindade, em 2004, que tive 1.031 votos, falavam que eu não tomava posse. Aí tomei posse falavam que eu não terminava o meu mandato. Aí quando eu fui, fiquei na presidência, durante o período de 6 meses, o Sassá me antecedeu, o Ézio Bernardes, que eu gosto muito. Dentro disso eu fiquei 6 meses, depois falaram também que eu ganhei a Prefeitura... Primeiro que eu não podia ser candidato a prefeito, aí depois que eu ganhei falaram que eu não tomava posse, depois falou que eu não terminava o mandato. Então, na minha concepção, eu só fui inelegível no ano de 2012 porque eu perdi as eleições. Se tivesse ganho teria tomado aceitado, teria tomado posse e naturalmente não tenho nada que me prejudique, não tenho conhecimento de nenhuma ação que me prejudique, a questão da minha candidatura dentro da cidade de Trindade, que possa me consolidar e eu sou acostumado a lidar com essas situações. Eu acho da seguinte forma. Claro que a oposição está no papel dela, não vai me elogiar e não vai me aliviar. Agora, tem essas ações que eu citei dois exemplos de improbidade administrativa que deu até uma conotação muito maior que envolveu a questão do patrimônio histórico, eu fui absolvido de pronto em todas as duas e não teve divulgação nenhuma e isso não me assusta, isso não gera nenhum tipo de desestímulo, pelo contrário. É o seguinte, se essas ações hoje, existe essa rigidez e eu acho que é essa a cautela que estão tendo, eu tenho tentado, eu converso com as pessoas que hoje fazem parte da administração atual e falam. Gente, hoje amadurecemos. A vida é couro de boi, hoje eu te dou, amanhã eu recebo. Então a gente tem que tomar muito cuidado com essas colocações. Hoje eu respondo, amanhã outras pessoas estarão respondendo a um processo nessas ações. Agora, eu sou o tipo de pessoa com posicionamento. Eu como prefeito eu tomo decisões, eu não deixo o Ministério Público administrar a minha prefeitura. Desde o momento que te elegeu o povo acreditou em você e fazer recomendação para mim... e tem outra coisa, não é nem muito normal, a gente não sabe a quantidade dessas ações, eu não tenho conhecimento delas. A hora que eu for notificado, automaticamente vão abrir a questão do amplo direito de defesa e do contraditório. Do que eu ouvi falar, específico do “Triii Trindade”, que é a única que eu sei, que eu li no Diário [Diário da Manhã] e no Popular, mas já foi acolhida pelo próprio Tribunal que me auditou e já foi sanada a irregularidade. Então, eles não deixaram nem terminar o processo administrativo e já vieram com uma propositura de ação por ato de improbidade. Estou tranquilo, sossegado, não sei o que tem, mas a hora que vier automaticamente eu terei a oportunidade de defesa, de ampla defesa, questão do contraditório. Não vai ser cerceado o meu direito de defesa, se for a gente anula e vou ter a tranquilidade de, se houver um aceno por parte da população, de ganharmos as eleições e entregarmos novamente, e ser novamente o prefeito, com muito orgulho da nossa cidade de Trindade.

Você disputou eleição contra todo mundo, aquela primeira vitória em 2008, a gente tem que respeitar o papel do seu irmão, mas se não fosse o papel do prefeito Ricardo Fortunato com aquele empenho todo, dificilmente ele teria sido eleito. E depois, mesmo no exercício do poder você perdeu as eleições. Então quer dizer, você já ganhou como o fraquinho da história, como forte elegeu o seu irmão [deputado estadual Nélio Fortunato, em 2010] e no exercício do poder, perdeu. Qual que é o jeito mais, digamos assim, fácil de chegar ao poder?
Ricardo Fortunato – A vida é engraçada, né? Política se ela fosse igual à matemática ou uma receita de bolo, você põe 2 ovos, coloca aqui, bate por tantos minutos... Ela não tem esse formato. Ela é cenário, é momento, é expectativa. Dentro disso nós perdemos um pleito eleitoral e eu tinha consciência de que nós perdemos por uma questão de credibilidade. Nós tínhamos um candidato forte [Jânio Darrot] que o povo sempre teve uma vontade de ver ele prefeito da cidade de Trindade, imaginava que tocaria a Prefeitura de Trindade como toca seus negócios privados. E dentro disso, eu me refiro, o marketing pegou. É um cara simples que ficou bem de vida e criou no subconsciente das pessoas uma expectativa. Era a realização de um sonho. Se imaginava como uma varinha de condão que ia tocando e transformando a cidade. Infelizmente não é hoje a concepção. Quando você for prefeito ou então governador tem o seu desgaste natural, a máquina é benéfica mas ela também é maléfica. Ela te ajuda em algumas ações, mas ela te traz muitos desgastes, você não dá conta de atender praticamente todos. Então dentro dessa análise que nos fizemos, se você tiver o mandato o certo seria a rejeição. Agora quando é expectativa aí é desilusão. Hoje é o sentimento que a gente nota através dos dados que foram apresentados. Então o que estamos observando e temos aí, existe uma rejeição muito grande por parte da atual gestão e você administrar rejeição não é fácil. Você chega num teto dela, para você dar conta de fazer a administração dessa rejeição, mas se você me perguntar “Ricardo, qual a avaliação que você faz?”, deixa o povo fazer. Até hoje a avaliação não é positiva não da gestão. Nós observamos aí as pavimentações asfálticas que foram feitas, todas estão sendo levadas principalmente pela questão da chuva e de contrapartida aquela linha que eram muitas promessas de CBUQ que ia resolver o problema e hoje as críticas que foram dispensadas a nós, praticamente eles estão copiando quase 100% do modelo da questão da nossa gestão. Hoje a questão da rejeição pode atrapalhar bastante, mesmo eles achando que são imbatíveis. A gente nota muitos aliados que tiveram do lado deles e hoje também já não estão tão movidos pelo sistema da causa.


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