Sigilo bancário é “conversa mole para boi dormir”


Os dados bancários dos clientes circulam no mercado como meras informações de domínio público

Imagem ilustrativa da internet


E por falar em sigilo bancário, recebi na tarde desta terça-feira (18), uma ligação telefônica de alguém falando em nome de um certo correspondente que sabia muita coisa a meu respeito, desde dados e documentos pessoais, passando por endereço residencial e meu local de trabalho, até o valor de um empréstimo que tenho e estou pagando. A pessoa do outro lado da linha me oferecia uma “oportunidade imperdível” de reduzir o débito, disponibilizando renegociação a uma taxa de juros menos, coisa de, se não me falha a memória, 1,38% a.m. Fiquei assustado sim, porque restou comprovado que minhas informações circulam livremente, muito facilmente acessíveis a quem quiser, pelos tais agentes do mercado financeiro. No entanto, faz tempo que sabemos que esse negócio sigilo bancário em terras brasileiras é “coisa para inglês ver” ou, por outra forma, “conversa mole para boi dormir”. Ou não?


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