O comércio na Festa de Trindade ainda não acabou


Três dias após a Romaria do Divino Pai Eterno as barraquinhas ainda permanecem funcionando no centro de Trindade

Comércio de rua, nas barraquinhas, em Trindade, continua após a Festa.


A Romaria do Divino Pai Eterno terminou no domingo (7), com uma bela celebração que contou com vários padres, Dom Washington Cruz, arcebispo de Goiânia, claro o reitor da Basílica de Trindade, Pe. Robson de Oliveira Pereira. Fechando a Romaria teve também a queima de fogos de artifício. Falou-se que alguma coisa ao redor de 3,2 milhões de romeiros estiveram na “Capital da Fé” entre os dias 28 de junho e 7 de julho, o período do maior evento religioso da região centro-oeste do Brasil. Pois é, pois é, pois é.

Só que o comércio nas barracas instaladas em diversas ruas e avenidas centrais da cidade ainda permanecem em atividades, e a todo vapor. Ou seja, a Festa de Trindade, comercialmente falando, não acabou, não senhor. Isso é bom para quem alugou as calçadas para os comerciantes das barraquinhas, para a prefeitura que arrecadou uns “trocados”, que certamente irão reforçar o caixa, para os cidadãos simples que aproveitam as “queimas” de estoques e adquirem peças de vestuário, calçados, utilidades do lar, engenhocas eletrônicas, a preços muito em conta, mas tem gente por aí contrariada com o alongamento do período de portas abertas das barracas.

Afinal de contas, ruas e avenidas centrais ficam intransitáveis, percebe-se acúmulo de lixo, um fedor terrível recende por todo lugar, o direito da pessoa ir e vir acaba sendo relativizado na região. E comerciantes estabelecidos no centro de Trindade sempre reclamam da concorrência que se instala no período da festa e continua ao longo de quase uma semana após o término dos festejos dedicados ao Divino Pai Eterno.

E o tema é mesmo espinhoso, antipático, para ser tratado por vereadores, secretários municipais, vice-prefeito e prefeito. Ninguém gosta de tratar de assuntos difíceis assim por medo de “queimar o filme”, como se diz. E as eleições municipais estão logo ali... Principalmente no atual contexto de crise econômica que empurra muitos trabalhadores para atividades, digamos assim, informais, no comércio de rua característico do período da festa. Eis aí um assunto desagradável de se tratar sobretudo pelas autoridades municipais, mas que uma hora dessas tomará importância na pauta dos assuntos locais.


Comentários

CAIO EMERSON - PRESIDENTE CDL TRINDADE disse…
Companheiro Sergio Vieira, em 2013, foi sancionada a Lei Municipal nº 1.498/2013, que dá um prazo de 7 (sete) dias antes da festa para os barraqueiros e ambulantes se estabelecerem seus comercio e um prazo máximo de 7 (sete) dias, após o termino da festa para desocuparem os locais, isso dá mais de 23 dias de concorrência desleal com o comercio local.
O prazo de inicio não foi respeitado, pois muitas barracas chegaram bem antes dos 7 (sete) dias que prevê a Lei.
Resta esperar que o prazo final seja respeitado, e que a Prefeitura faça cumprir a Lei.