Hetrin realiza terceira captação de órgãos para transplantes

Captações de córneas, fígado e rins, realizado na unidade do Governo de Goiás, vão beneficiar pacientes na fila de transplantes

Hetrin: Captação de órgãos. (Foto: Divulgação)


Da Assessoria de Comunicação do Hetrin

Um ato de amor que possibilita salvar muitas vidas. A regionalização da saúde permitiu a terceira captação de órgãos no Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), resultado do trabalho da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Foram captados córneas, fígado e rins na madrugada de sexta-feira (26/01) de um doador de 52 anos que irão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A CIHDOTT do Hetrin ocupa um papel essencial na descentralização do processo de transplantes de órgãos, uma vez que as equipes que a compõe se encontram dentro da instituição notificante, possibilitando uma identificação precoce dos pacientes em possível morte encefálica e o início do protocolo para diagnóstico. A presença dessas Comissões proporciona o aumento no número de notificações, promove o acolhimento dos parentes e potencializa as autorizações familiares para a doação.

A equipe assistencial do Hetrin prestou toda assistência, realizando exames clínicos e de imagem. “Ao suspeitar de morte encefálica, comunicamos imediatamente os familiares e a Organização de Procura de Órgãos (OPO) para, então, iniciarmos um protocolo extremamente rigoroso”, afirma a membro da CIHDOTT do Hetrin, Pollyana Bueno. Ela também aponta que, após o aceite e preenchimento dos documentos necessários, a OPO foi avisada e imediatamente deslocou-se até o Hetrin para realização dos exames necessários para disponibilização dos órgãos.

Os profissionais do Hetrin são especializados e treinados para prestar apoio emocional à família e oferecer a possibilidade de doação de órgãos e tecidos. “Apesar de ser um momento difícil, os familiares tiveram a sensibilidade de autorizar a doação. Por isso, é muito importante que as famílias conversem sobre o desejo de ser um doador de órgãos e tecidos, pois este ato pode salvar vidas”, afirma Vânia Fernandes, diretora do Hetrin.

Doação de órgãos

O Brasil tem aproximadamente 58 mil pessoas na fila de espera por um transplante de órgão. Desses, 28 mil aguardam um rim e 19 mil esperam por uma córnea. Referência nesse tipo de procedimento, o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes. Os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila única do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que avalia critérios como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica. No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito em nenhum documento, basta conversar com sua família sobre seu desejo de ser doador.


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