Definição do PP estadual pode provocar demissões em Trindade


Se o PP não apoiar o governador José Eliton será que o prefeito Jânio vai dispensar seus auxiliares filiados ao partido do ministro Baldy?

Tucano Jânio Darrot e o pepista Alexandre César. (Foto: Iris Roberto)


Lendo o Diário da Manhã desta sexta-feira (27) a respeito da indefinição do PP goiano, sob a liderança do deputado federal e ministro Alexandre Baldy, presidente regional da sigla, emitindo sinais de que tanto pode vir apoiar a candidatura do governador José Eliton (PSDB) à reeleição, e até indicando o deputado federal Heuler Cruvinel para vice na chapa, neste caso, tucano/pepista, como poderá decidir pelo apoio à postulação do deputado federal Daniel Vilela (MDB), com a possibilidade inclusive de indicar Vanderlan Cardoso (PP) como vice, formando uma chapa MDB/PP. São especulações, mas política é um trem doido demais da conta e sempre muito instável, onde a palavra impossível não existe.

Ocorre que durante a leitura do texto do sempre bem informado Helton Lenine, experiente jornalista goiano, me veio à cabeça a seguinte questão política do nosso quintal trindadense. O prefeito Jânio Darrot (PSDB) dispensou os serviços de Altamiro Alves de Carvalho Júnior, o Mirim (PTB), titular da Secretaria de Desenvolvimento Regional, onde a cereja do bolo é a Subprefeitura da Região Leste, uma filha do ex-prefeito Valdivino Chaves (PSD), por sinalizações de que talvez aqueles agora ex-aliados da campanha não fossem apoiar a candidatura do governador José Eliton. Então, no caso do PP do ministro Baldy decidir apoiar Daniel Vilela, será que o prefeito Jânio vai dispensar de sua gestão pepistas como é o caso do seu primo Alexandre César, secretário Municipal da Indústria e Comércio e presidente do Procon Trindade, dentre outros? Ou se todos deixarem a legenda poderão permanecer nos cargos, preservando os respectivos contracheques? Afinal, “vão-se os anéis, ficam os dedos”, nessa hipótese. A conferir.


Comentários