“Problemas domésticos” na atual gestão municipal


Neste segundo mandato do prefeito Jânio Darrot (PSDB), a oposição é discreta e os problemas políticos são gerados internamente





Se há uma coisa da qual o prefeito Jânio Darrot (PSDB) não pode se queixar é da oposição que não lhe tem criado problemas, sobretudo neste segundo mandato. As confusões têm surgido na própria base de apoio, como esse “problema doméstico” mais recente na Secretaria Municipal de Educação e Cultura, comandada por Alexandre César Batista Freire (PP), desde o início de agosto próximo passado. Na sexta-feira (13), Magda Maria Batista Margarida, superintendente Municipal Executiva de Ensino, pediu exoneração do cargo, contrariada com a atuação do novo titular da pasta. O novo secretário teria se surpreendido ao tomar conhecimento da existência de aluno que não sabe ler e frequentando escola da rede municipal de ensino, além de ter falado em promover “revolução” no serviço. Vale lembrar que os comunicadores da atual administração produziram várias matérias exaltando os feitos na seara educacional na “Capital da Fé”, que já esteve sob o comando dos ex-secretários Eva Junqueira, Magda Margarida e João do Carmo, tendo acima de todos, o atual prefeito. Então quer dizer que a qualidade do ensino municipal não está assim tão bacana, eis a conclusão lógica para quem acompanha um pouco das tricas e futricas da política local. De qualquer forma, o desgaste, é certo, está na conta da atual administração e foi toda produzida internamente. Claro que essas coisas acabam potencializadas pelo clima de disputa entre os apoiadores de Alexandre César, de um lado, e do vice-prefeito Gleysson Cabriny (PSDB), de outro, “prefeitáveis” da base aliada. Enquanto o prefeito não demonstra com qual dos dois potenciais candidatos mencionados pretende caminhar durante as eleições de outubro do ano que vem, segue a discussão de assessores defendendo A ou B, conforme suas convicções nas redes sociais. Pois é, pois é, pois é.


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