HUGO: Servidores efetivos serão removidos para outros locais


Nova Organização Social assumirá a gestão do hospital no início de dezembro

Hospital de Urgências de Goiânia. (Foto: Site da SES-GO)



Sexta-feira (22) deve ter sido um dia triste para muitos servidores púbicos estaduais do sistema de Saúde, especialmente os que trabalharam por décadas no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). Nesta data, algo como 277 servidores efetivos daquela unidade, que haviam sido convidados a sair e orientados a buscar outros lugares para trabalhar, puderam acessar um site para cadastrarem ali os locais de preferência para serem removidos. Isso até a segunda-feira (25). E não, o Hugo não foi vendido à iniciativa privada, só a gestão no estilo Organização Social, herança das administrações tucanas e mantida pelo governo de Ronaldo Caiado (DEM), é que está sendo implantada de uma forma, digamos, mais radical. O Instituto HAVER que completará um ano gerindo o HUGO, agora no dia 27, vai passar o bastão para o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), “entre a noite de 30 de novembro e o dia de 1º de dezembro”. Nota da Secretaria da Saúde (SES) divulgada na terça-feira (19), destacava: “Em relação aos servidores efetivos da SES-GO, que atuam no HUGO, a Secretaria informa que é possível que alguns sejam convocados e lotados para exercerem suas funções na sede da Secretaria e demais unidades administrativas para suprir, de acordo com a necessidade, o déficit de pessoal da pasta. A medida visa atender o interesse público e a necessária reorganização administrativa”. A gente observando essa movimentação fica com uma forte impressão de que os governantes goianos não querem ou não conseguem administrar bem hospitais. Ainda bem que o restante vai indo tudo muito bem administrado. Pois é, pois é, pois é. Resta torcer para que os servidores removidos tenham oportunidade de continuarem trabalhando bem, quem sabe até fazendo ainda algum progresso na carreira funcional. Quem sabe.


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