Parabéns aos trindadenses pelos 103 anos de emancipação política

No desfile cívico militar deste 31 de agosto, apesar de pouca gente na praça, ficaram as homenagens a quem escreveu capítulos importantes da história de Trindade

Dia de celebrar a emancipação política de Trindade, 31/8.

Havia já um tempo que não assistia ao desfile cívico militar que anualmente se realiza em comemoração ao aniversário de emancipação política de Trindade, no dia 31 de agosto. Dessa vez, acompanhando os companheiros do Rotary Club de Trindade, sob a liderança do presidente Antonio Erasmo Queiroz Chaveiro, estive sob o sol escaldante das 9h, na Praça Constantino Xavier, nesta quinta-feira, para celebrarmos os 103 anos em que os trindadenses se emanciparam e desde então vêm cuidando dos próprios narizes, política e administrativamente falando. É uma história bacana de vista vista e, no nosso caso, estamos ajudando a escrever, quem sabe, um capítulo importante da trajetória deste lugar povoado por personagem do tamanho do casal de pequenos agricultores Constantino Xavier e Ana Rosa, aqueles que encontraram o medalhão de barro com a imagem da Santíssima Trindade coroando Nossa Senhora, o marco da Romaria do Divino Pai Eterno, aqui na “Capital da Fé”; Padre Pelágio Sauter, incontáveis religiosos católicos, artistas, políticos, líderes e gente anônima também que no dia a dia de suas labutas ajudaram a fazer do Povoado do Barro Preto um lugar próspero, acolhedor e pujante. Mas voltando ao desfile da manhã desta quinta-feira, achei que a esmagadora maioria dos trindadenses resolveu dar atenção para outras atividades, ignorando o momento de se prestar uma homenagem à história de nossa gente, até mesmo em reconhecimento às porfias enfrentadas e superadas pelas gerações anteriores. Sim, tinha pouca gente na praça prestigiando policiais civis, militares, bombeiros, professores, alunos e pessoas da sociedade civil que se assustaram com o calorão deste agosto de clima absolutamente fora do padrão normal para esta época do ano, e saíram por ruas e avenidas centrais da cidade desfilando sob o brilho quente do astro-rei. Talvez tenha faltado, sabe-se lá, mais empenho na divulgação da atividade para atrair mais povo até o, simbolicamente falando, “coração político e administrativo” de Trindade para as devidas homenagens que o dia estava a requerer. No entanto, isso é assim mesmo. Nos tempos atuais, juntar gente para eventos do tipo não é nada fácil. O fato que quem esteve na praça homenageou a história deste povo que costuma dizer que mora na “Terra Santa” ao se referir à cidade. Daqui então, a gente cumprimenta a esse povo bacana pelos 103 anos de história autônoma. Parabéns, Trindade! Vida longa aos trindadenses!


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