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Poetizando, com Carlos Botelho

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Fagulhas do Invisível ”Silêncio de Novembro” Ilustração com imagem do Canva Hoje o tempo amanheceu mais lento, como se o vento soubesse que é dia de lembranças. As vozes que um dia nos chamaram pelo nome agora falam em outra linguagem - a da brisa, da memória, do coração que ainda escuta. Não há dor em relembrar, há apenas a ternura de saber que o amor não termina com o corpo, nem o afeto se dobra ao tempo. Eles estão nas entrelinhas dos dias, nos gestos que herdamos sem perceber, nas palavras que repetimos com o mesmo tom. E quando a saudade se acende, é apenas o modo que a eternidade encontra de nos tocar por dentro. Hoje, o silêncio não é vazio - é presença. Porque ninguém parte de verdade de quem aprendeu a amar. Carlos Botelho

Espaço para a poesia

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I Imagem ilustrativa (Reprodução) O que é ser poeta? É ser só um sonhador? Ou talvez, um vendedor de sonhos? Um ilusionista da palavra? Alguém que vive… na ilusão? Ou será aquele que ama, e ensina a amar, e mesmo ferido, ama ainda mais? Dizem que a dor inspira, que é da angústia que nasce a poesia. Mas será mesmo a tristeza a musa? Ou seria o sentir — em sua forma mais crua, mais pura? A inspiração não é o vazio, é o transbordar. É a força dos sentimentos — verdes, vermelhos, azuis, lilases — todas as cores que nos habitam. Ser poeta é cavar fundo, até encontrar a centelha. É transformar abismos em pontes, e palavras em refúgio. Carlos Botelho