Cada vez mais a vida humana parece estar valendo menos.


Adolescente parada quase na porta da escola onde estudava em Goiânia, dia desses, enquanto distraída falava ao celular, eis que se aproxima dela uma dupla de bandidos numa moto. Dá voz de assalto. Querem o celular. A menina reluta em entregar a engenhoca eletrônica aos “malas” motorizados e com as caras escondidas dentro dos respectivos capacetes. A estudante cometeu o seu grande erro na curta vida que lhe custou caro. Acabou assassinada.

O pessoal da área de segurança sempre ensina que ao ser assaltado a gente não deve negociar com os bandidos não. É preciso entregar-lhes tudo o que os caras quiserem levar. Nessas ocasiões a vítima perde a vida por causa de qualquer bobagem ou mesmo por pura ruindade, monstruosidade do bandido. Muitas vezes, porém, alguém se esquece dessa regra e acaba sendo morto porque um “mala” qualquer se arvorou em Senhor da vida de outrem.

E quanta condescendência há com assassinos no Brasil, em Goiás também. Penso justamente o contrário. Bastaria atentar-se contra a vida humana para que o sujeito recebesse pena duríssima. Afinal de contas, a coisa que precisa ser preservada a todo custo é a vida. Patrimônio é recuperável, não é mesmo? Ah, sim! A saúde muitas vezes é perdida para sempre quando se é vítima de tortura ou maus tratos de bandidos. E a vida? Morreu, babau!

Definitivamente, a gente precisa a todo custo preservar a vida. Não aceitar de maneira alguma que as pessoas se matem umas às outras assim como se faz com uma barata. Pelo amor de Deus! Convém adotar maior rigor na punição dos autores de barbaridades feito essa acima referida: matar alguém friamente por causa de seja lá o que for? Inadmissível! Penas mais severas sejam aplicadas, autoridades.

Quando o assassino é um “dimenor” então a coisa ganha ares absurdos. Aparece tudo quanto é tipo de argumento justificando que o crime é decorrência da injustiça social neste país chamado Brasil, quase que eximindo o jovem autor de toda a culpa pela ação criminosa. Aí sempre aparece um especialista dando entrevistas e afirmando que a sociedade brasileira é a responsável por esse tipo de coisa. E a punição às vezes nem acontece ou vira algo muito leve. Já a vítima, familiares e amigos...

É lógico que o assunto é complexo demais, porém uma coisa precisa ser encarada pelas autoridades, sobretudo deputados e senadores, os parlamentares, responsáveis por fazer as leis: a vida humana tem que ser protegida. E é inegável que atualmente matar pessoas humanas tornou-se algo banal para a bandidagem tupiniquim. Mata-se sob a luz do sol, diante de câmeras, em estádios de futebol. Por quê? Talvez seja porque a vida humana passou a valer muito pouco, não raras vezes, o preço de um celular modernoso. Lamentável!

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