Preparação visando às eleições municipais do ano que vem

Interessados no jogo político já se movimentam nos bastidores




A coluna Giro, de jornal O Popular, sob a responsabilidade do jornalista Jarbas Rodrigues Jr, deu nota dia desses sobre a transferência de domicílio eleitoral do deputado federal Lucas Vergílio (Solidariedade) para Trindade. Claro, essa movimentação aí é típica de político interessadíssimo em participar como candidato das eleições municipais. Isso surpreende alguém que conhece um pouco da política local? Na, na, ni, na, não! Faz parte.

George Morais (PDT) era deputado estadual com militância em Santa Bárbara de Goiás, onde havia sido prefeito, quando decidiu se mudar para a “Capital da fé”. O doutor George foi prefeito por dois mandatos seguidos e no meio disso lançou sua esposa Flávia Morais, hoje deputada federal e presidente do PDT em Goiás, a deputada estadual como alguém que consegue ganhar sempre muitos votos dos eleitores locais. Quer dizer, o eleitorado trindadense foi hospitaleiro com o casal Morais, mas será que isso se repetirá com Vergílio? Bem, daqui a pouco saberemos.

Particularmente, não sei da militância política de Lucas Vergílio aqui pelas bandas de Trindade. No espectro político onde o jovem parlamentar eleito numa campanha vistosa toda vida nas eleições do ano passado, se movimenta a Capital da fé já tem os Fortunato (PMDB) como lideranças. E, evidentemente, posso estar enganado, mas acho que Nélio e Ricardo não irão entregar a palha com a rapadura para um novato ficar na posição de destaque na “Velha Trindade da Fé e do Amor” que eles detêm na atualidade. E algo muito semelhante pode-se dizer a respeito do casal Morais, não é verdade?

A questão é que Trindade anda mesmo carente de líderes políticos. E isso ocorre não apenas por aqui. De um modo geral, esse diagnóstico vale para a maioria dos municípios brasileiros. De tempos em tempos aparecem uns e outros se autoproclamando líderes, fazem barulho, botam banca, mas ao concorrer aos cargos em disputa os votos teimam em não aparecer. Já viu, político sem voto não prospera muito não. O voo é limitado demais da conta. E a gente já viu vários “líderes” surgirem e despontarem para o ostracismo numa velocidade vertiginosa.

Todo mundo sabe que campanha eleitoral em Trindade é coisa custosa, nos sentidos de ser difícil e cara demais da conta. Na prática, um candidato a prefeito se quiser ter seu nome viável mesmo tem que ter duas estruturas nas eleições. Uma, na região Leste, a Trindade 2; outra, na Trindade antiga. E isso não é nem nunca foi algo barato não, senhor. A gente já viu que Lucas Vergílio não é assim um político que parece estar “pegando papel na ventania”, como costuma dizer o Fausto Silva ao se referir a alguém com dificuldades financeiras. Agora se isso aí por si só vai ser o bastante para tornar seu nome um dos protagonistas das eleições de 2016, é uma outra história. Aguardemos.



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