Trindade: Supermercados cheios apesar de muito se falar em crise

Levantamento no início do ano captou aumento de 12,7% no poder de compra dos goianos e os trindadenses seguem mantendo supermercados cheios

Feriado nacional de grandes filas em supermercados em Trindade

E a gente sempre ouvindo por aí que a crise está feia, os preços estão pela hora da morte e coisa e tal. Falando sério, não tem com negar as dificuldades financeiras enfrentadas pelas famílias para se manter a geladeira de casa abastecida e a despensa com os necessários produtos de limpeza e higiene para se ter a casa habitável. Apesar disso, convém observar a realidade dos supermercados que teimam em permanecer cheios de clientes zanzando pelos corredores fazendo compras dia sim e outro também. Afinal, é difícil escapar da ida com regularidade às compras de alimentos, fiquemos apenas neste exemplo. "Saco vazio não para em pé", como diz o outro. Neste particular os grupos familiares rebolam para atender às precisões diárias. E daí que os supermercadistas, principalmente os maiores, não devem ter muito do que reclamar. A distinta freguesia não deixa os estabelecimentos vazios jamais. Como se explica essa movimentação toda dos consumidores comprando? Uma resposta possível é que o poder de compra dos goianos, sobretudo no primeiro trimestre de 2023, experimentou um aumento de 12,7%, em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto que os preços em geral nos supermercados e atacarejos em Goiás, variou para cima, 11,7%. Números de um levantamento da Scanntech, empresa de inteligência de mercado, divulgados no final do primeiro semestre deste ano. Conversava com um consumidor numa rápida voltinha dentro de um supermercado na “Capital da Fé”, na manhã desta quinta-feira (12), feriado nacional em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, considerada a Padroeira do Brasil, conforme a tradição católica, também o Dia da Criança, e ouvi do interlocutor que “o povo é igual gato, comendo e miando”. Fiquei pensando na afirmação do meu colega de fila do caixa e acho que ele não está errado, antes, muito pelo contrário. Se é que me entende.