Lula defende soberania nacional e critica "Traidores da Pátria" em pronunciamento do Dia da Independência

Presidente reafirma capacidade do Brasil de se autogovernar e garante permanência do Pix como sistema público e gratuito

Presidente Lula em pronunciamento ao país. (Foto: Reprodução)

Em um pronunciamento realizado no sábado (6), às vésperas do Feriado da Independência do Brasil, comemorado no domingo (7 de setembro), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou temas cruciais para a nação, focando na defesa da soberania e na crítica a atores políticos específicos.

Em suas declarações, o presidente Lula não poupou críticas aos que chamou de "traidores da pátria". Ele classificou como "inadmissível o papel que alguns políticos brasileiros que estimulam os ataques ao Brasil" desempenham, acusando-os de defenderem "apenas seus interesses pessoais" e sentenciando que "a História não os perdoará".

Além disso, o Chefe do Governo Brasileiro fez uma forte defesa da soberania do Brasil frente a outras nações. Ele afirmou categoricamente que o país "não é e não será novamente colônia de ninguém", ressaltando a capacidade brasileira de governar e cuidar de sua terra e de seu povo "sem interferência de nenhum governo estrangeiro". Embora não tenha mencionado nomes, o presidente fez alusão a atitudes do presidente norte-americano Trump, que aplicou taxas de 50% a centenas de produtos brasileiros".

Por fim, o presidente Lula aproveitou a ocasião para reiterar seu apoio e garantia ao sistema de pagamentos instantâneos, defendendo o Pix. Ele reafirmou que "o Pix é do Brasil. É público, é gratuito e vai continuar assim".

As palavras do presidente buscam reforçar a identidade nacional e a autonomia do país em um momento de celebração histórica, ao mesmo tempo em que enviam uma mensagem clara sobre a postura do governo em relação a questões internas e externas.

A fala do presidente Lula, como um farol em meio a uma navegação complexa, busca guiar a percepção pública sobre a direção do país, reiterando a importância da autossuficiência e da unidade contra aqueles que considera adversários dos interesses nacionais.