Pensando um pouquinho sobre os preços dos combustíveis em Goiânia.


Pessoas comuns feito este blogueiro e você internauta, geralmente têm enormes dificuldades para entender o motivo de oscilação tão grande no preço dos combustíveis nos postos de Goiânia e região. É possível ver o litro da gasolina sendo vendido a R$ 3,05, no centro da cidade, enquanto que ali na Rodovia dos Romeiros (GO 060), o sujeito paga R$ 2,89 pelo produto. Álcool custando R$ 2,26 o litro, na região central da capital goiana, mas é possível encontrar a mercadoria por R$ 2,04, em postos no caminho da “Velha Trindade, da fé e do amor”.

Nestes tempos bicudos em que se percebe a elevação geral dos preços, principalmente nos supermercados, bares e restaurantes, todo esforço para se economizar o máximo possível é mais do que bem-vindo e necessário a fim de não ser perdido o controle do orçamento doméstico, convém lembrar. Vai daí que os motoristas ansiosos por pagar menos a cada abastecimento, ficam pesquisando os preços e, como mostrei acima, encontra sim o produto mais em conta, mas é preciso andar e rodando queima-se a economia. A corrida em busca de preços mais baixos termina, como dizia minha avó materna, a Vovó Ica, “ficando o comido pelo lambido”.

Acho que o ideal mesmo é o sujeito ao se deparar com o primeiro preço mais baixo, estacionar na bomba e encher o tanque logo. Se decidir rodar pela cidade à caça de oportunidade de se pagar menos pelo álcool e a gasolina, certamente o motorista, feitas as contas, não terá conseguido grande coisa, penso cá com meus botões. Agora, há o aspecto positivo disso, que tem a ver com o comportamento dos agentes do mercado. Não faz muito tempo a gente via, por outro lado, os preços meio que tabelados nos postos da região toda, situação que lembrava demais a atuação de cartel.

O pior de tudo, no atual cenário econômico, é ouvir dizer que estão segurando os preços dos combustíveis a fim de não provocar impacto nos indicadores que medem a inflação. É por demais conhecida a influência nos demais preços de inúmeras mercadorias e serviços provocados por qualquer aumento do álcool e da gasolina. O que não falta é gente querendo se aproveitar nessas ocasiões para, de cara, aumentar os preços justificando a decisão na elevação do preço dos combustíveis.

E na vida real a coisa funciona mesmo é assim. Aumentou um insumo qualquer numa atividade econômica, o custo é logo repassado para os consumidores. Veja, a propósito, que recentemente, o preço da arroba do boi bateu nos R$ 119,00 pagos aos produtores lá no campo, o determinou em elevação sentida pelo consumidor no balcão dos açougues ao comprar quilo de carne. Mas retomando a linha principal dessa notinha para concluir, se a coisa já está complicada assim, pensa em havendo reajuste dos combustíveis.


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