Operação apreende mais de 8 toneladas de carnes impróprias para o consumo em estabelecimentos de Trindade e Campestre de Goiás
Foram
lavrados autos de infração, de apreensão, notificação e
realizadas duas prisões em flagrante e uma interdição
Demos
notinha no dia 3 (Aqui) a
respeito da Operação de Combate à Comercialização de Carne
clandestina em Goiás, mais especificamente em Trindade e região,
logo no primeiro dia de trabalho de um verdadeiro batalhão de
agentes públicos que deram várias incertas pelo comércio da
“Capital da Fé” e até em Campestre de Goiás.
Bem,
mas a coisa toda foi assim. A ação aconteceu entre os dias 3 e 6
deste mês, foi coordenada pelo Ministério Público de Goiás
(MP-GO), em conjunto com vários órgãos fiscalizadores da
Prefeitura de Trindade e do Estado, como a Vigilância Sanitária, a
Agrodefesa e o Procon. Foram apreendidas algo como 8 toneladas de
produtos de origem animal, considerados impróprios para o consumo
humano, em 80 estabelecimentos de Trindade e da vizinha Campestre de
Goiás.
Segundo balanço das atividades divulgado, em meio aos 8,5 mil Kg de produtos
de origem animal apreendidos, havia pescados também. Os dados são
da Agrodefesa, Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde
(SUVISA) e Vigilância Municipal. O Procon Goiás lavrou 32 autos de
infração/termos de notificação, além de 20 autos de apreensão,
tendo sido apreendidos ainda 1.920 itens, referentes a 1.352,8 litros
de produtos líquidos e 222 Kg de produtos sólidos e nada disso era
apropriado ao uso e ou consumo humano. Efetuaram também duas prisões
em flagrante e uma interdição.
Hélio
Pinheiro, da Vigilância Sanitária (Trindade), salienta que “carne
sem procedência, pode ser oriunda de animal que morreu de morte
natural, doente, sem vacina ou produto de furto, que são desossados
em qualquer lugar sem higiene”. Tudo a ver com abate clandestino,
diga-se. Pinheiro lembra ainda que “mais de 30 doenças podem ser
transmitidas ao ser humano, caso consuma carne contaminada”.
A
operação combateu assim o abate e a comercialização de produtos
de origem animal clandestinos, sem, portanto, a inspeção necessária
ou rotulagem, bem como prazo de validade vencido, fora dos padrões
de higiene e outras irregularidades que comprometem a qualidade
destes itens do cardápio dos habitantes deste “Coração do
Brasil”, recomendando que tais alimentos não sejam usados ou
consumidos por humanos.
Tudo
que foi apreendido teve como destino final o descarte no aterro
sanitário, lembrando, a propósito, que os estabelecimentos
fiscalizados podem apresentar defesa e terão a oportunidade de se
adequar, mas continuarão sendo monitorados pela fiscalização
local.
Ah,
sim! Técnicos do Procon Goiás aproveitaram para realizar visitas a
20 Postos de Combustíveis na região. Foram coletadas 19 amostras de
combustíveis e preços cobrados pelos estabelecimentos para
posterior análise pelo órgão de defesa do consumidor. É isso aí!
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