Falando um pouco sobre asfalto nas ruas e avenidas de Trindade.

Pista da Av. Manoel Monteiro sendo reformada.
E a Avenida Manoel Monteiro está recebendo merecidos e necessários cuidados em sua pavimentação pela Prefeitura de Trindade. Pista antiga, muito utilizada, principalmente agora que aumentou bastante o tráfego de grandes carretas que entram na cidade com destino à Rodovia BR 060, passando pela Rodovia GO 496, Trindade-Abadia de Goiás. O caminho encurta as distâncias para quem está por essas bandas e deseja seguir rumo ao sudoeste goiano.

Além do mais, há o desgaste natural de qualquer asfalto. Sol e chuva não é brincadeira não. Isso tudo provoca dilatação no material asfáltico levando ao aparecimento de rachaduras na pista e buracos de todas a formas e dimensões imagináveis. Se não houver um cuidado com a manutenção a coisa degringola de vez. Como, a propósito, vemos acontecer por todo lugar nas cidades brasileiras. É difícil pavimentar todas as ruas e avenidas das cidades e aquelas onde isso já foi feito, os caras se descuidam demais da manutenção e dá no que assistimos com elevada frequência pela televisão e vivenciamos no dia a dia: buraqueira nas rodovias estaduais, federais e nas cidades em geral.

No caso deste trabalho em andamento na Avenida Manoel Monteiro, claro que é bem-vindo, mais até do que isso, absolutamente necessário, conforme está dito logo no início desta notinha. Porém, é preciso registrar a igual necessidade de se cuidar também de vários outros pontos no centro mesmo da “Capital da fé”. Na Avenida Francisco Paulo Ramos, na altura da rotatória da Avenida Raimundo de Aquino, por exemplo. Ali ou se tira o asfalto e aplica um novo, como foi feito na Rodovia dos Romeiros (GO 060) ou vai ser jogado dinheiro do contribuinte pelo ralo novamente.

Outro trecho, a meu ver, em semelhante situação é a Rua 2, entre a Rua 11 e a rotatória também com a Avenida Raimundo de Aquino, onde ficam o Posto Korujão, o Hotel Terra Santa. Simplesmente tapar buracos naquele trecho é como fazer remendo em pano podre. Não adianta. É o mesmo que gastar tempo à toa e jogar dinheiro fora. Claro que não sou engenheiro de estrada com especialização em pavimentação, mas já deu para notar que inúmeras operações tapa-buracos foram realizadas nos últimos anos e a buraqueira persiste. Só isso.

É, mas Trindade ainda tem ruas demais sem asfalto, dizem uns, como que justificando deixar os buracos nas pistas da região central. Eis aí uma verdade. Contudo, os caras que entram na política o fazem sabendo que irão encontrar infinitas dificuldades pela frente, caso sejam eleitos. Uma delas é ter que escolher, priorizar o quem tem que ser feito com os recursos disponíveis. Definitivamente, é impossível consertar tudo de uma tacada só. Quem promete isso é irresponsável ou “nao sabe de nada, inocente”. Logo, sairá mais barato para o contribuinte cuidar do asfalto onde existe, sob pena de deixar o desmazelo deteriorar de vez a pavimentação.

Agora, evidentemente que as autoridades municipais precisam se esforçar muito mesmo para pavimentar o máximo de ruas e avenidas hoje em terra batida. Não há dinheiro para tanto nas contas da Prefeitura? Convém então engatar uma quinta marcha, sair da cadeira, acelerar e rodar o mundo em busca de recursos, Goiânia e Brasília sobretudo. É fácil isso? Lógico que não, pelo contrário. Conseguir financiamentos é coisa simples apenas nas campanhas eleitorais quando candidatos a deputado mal intencionados ou desinformados mesmo, na maior cara de pau, falam que vão trazer recursos para o município como isso dependesse única e exclusivamente do sujeito querer.

Se um só prefeito em apenas um mandato de 4 anos certamente não conseguirá asfaltar todas as ruas e avenidas de Trindade, melhor empreender o maior esforço para pavimentar o máximo que for possível. É assim que a coisa funcionará. Mas o cabra assume mandato e não faz nem uma coisa nem outra aí, não há quem dê jeito na situação. Felizmente, estamos percebendo que a atual administração despertou para a realização deste serviço também essencial para a comunidade. Isso é uma boa notícia.


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