Por que não uma pracinha neste local?

Quem passa pela Avenida E (continuação da Avenida Dr. Irany Ferreira), no Bairro Santuário, sempre tem a oportunidade de ver uma área em forma de triângulo, algo irregular. A Rua 10 é via quase que paralela à Avenida E com a qual acaba se encontrando, na altura da Rua 3. Só lembrando que todos sabem que as paralelas se encontram no infinito, não é verdade? Não é bem este caso aqui não, internauta um tantinho mais atento às aulas de geometria. Há uma outra nesguinha de espaço na base deste triângulo sem ponta. Não sei dizer as medidas daquele espaço, vou logo deixando claro.

Mas no meu modesto entendimento aquela área bem que merecia um tratamento urbanístico por parte da Prefeitura de Trindade. E não o desmazelo que vem longe no tempo. Hoje em dia há capim e alguns coqueiros no lugar onde se pode muito bem instalar alguns bancos, fazer uma pista pequena, colocar uma iluminação bacana por lá, a fim de tornar o espaço utilizável pela comunidade do Bairro Santuário e adjacências e, claro, também pelos turistas que sempre estão hospedados nas pousadas e hotéis ali por perto.

Novamente, alguém haverá de sacar o argumento da falta de recursos, que a Prefeitura de Trindade está com o caixa comprometido, que há crise financeira pois a receita é pequena diante das dívidas atuais, e coisa e tal. Bem, mas isso não é exatamente uma novidade. É preciso que as autoridades municipais, como se diz por aí, tratem de rebolar para conseguir recursos a fim de melhorar a estrutura da cidade. Como fazer isso? Os caras disputaram eleições municipais e nós elegemos prefeito, vice e 17 vereadores justamente para encontrar soluções para coisas assim.

E não estou aqui falando sobre a construção de coisas suntuosas não, em absoluto. Refiro-me a construir uma pracinha simples mesmo. Pode-se utilizar os conhecimentos e capacidades de engenheiros e arquitetos da própria Prefeitura de Trindade, ouso acreditar. Não penso em se fazer concorrência pública para escolher projetos criados por escritórios caros de arquitetura e urbanismo de Goiás e de qualquer outro lugar. O importante é disponibilizar aquele espaço para a melhor utilização pelas pessoas, e o quanto antes, melhor.


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