PP bateu asas do ninho tucano e governador exonera pepistas de seu governo


Será que a moda vai pegar na gestão Jânio Darrot em Trindade?

Jânio Darrot, prefeito de Trindade, e José Eliton, governador de Goiás. (Opção)


Na semana passada o governador José Eliton (PSDB) dispensou alguns pepistas que estavam aboletados em cargos de confiança no Governo de Goiás. Uái, O PP goiano, sob o comando do ministro Alexandre Baldy, bateu asas do ninho tucano onde estava desde 1998, para posar na coligação do emedebista Daniel Vilela, que está na disputa pela vaga de “inquilino da Casa da Verde”, nas eleições de 7 de outubro deste ano. Ninguém se deu por achado, então sua excelência mandou o pessoal para as respectivas casas. E pensar o próprio José Eliton já presidiu os progressistas em Goiás.

Muito bem, para alguns analistas da política goiana este conflito PSDB-PP pode durar muito tempo, mas, por outro lado, há quem diga também que isso aí terminará no dia das eleições, a saber, em 7 de outubro deste ano. Não é de duvidar do segundo palpite com o qual sou muito tentado a concordar. A máquina pública exerce uma atração quase irresistível para a formação das maiorias no Parlamento e na conquista de apoiadores.

Agora vejamos se o prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), copiará o governador e vai mandar embora os diversos integrantes do PP trindadense que estão em sua equipe, a contar dos secretários Marden Júnior, vereador licenciado (Planejamento Urbano, Habitação e Regularização Fundiária) e Alexandre César (Indústria, Comércio e Trabalho), além de diversos outros ocupantes de cargos comissionados na estrutura administrativa da Prefeitura de Trindade. Particularmente, é de duvidar que isso ocorra. Contudo, em política não existe o impossível. 

No meio político brasileiro, depois de contados os votos o vencedor costuma abrir as conversações com os dirigentes partidários dispostos a firmar acordos visando, claro, à “governabilidade”. Aí ninguém deve se espantar ao verem nomeados “adversários” da campanha. É uma coisa de louco. Veja, neste sentido, uma possibilidade. Quando terminarem as eleições deste ano, se o José Eliton vencer, as coisas ficam como estão. Caso contrário, não precisa esperar por grandes mudanças. Tem muita gente por aí militando na política com uma capacidade de adaptação incrível. Os caras se encaixam nos governos, quaisquer que sejam.


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