Pilares da transformação: Primeiro emprego

Objetivo é sermos os pilares de uma ponte de inclusão de jovens

Antonio Teodoro, economista. (Foto: Divulgação)

Apesar da paralisia, caos na saúde e todo o luto respeitosamente dedicado às vítimas da COVID-19, a população continua a envelhecer. Houve uma ruptura na formação dos jovens e isso trará consequências no futuro próximo. E, sem a mesma temperatura da atividade econômica, esses jovens estão sendo inseridos em um mundo sem empregos, sem educação formal e com muito menos recursos disponíveis que antes, sem listar os prejuízos comportamentais do isolamento social e, claro, profissional.

É preciso reforçar que a atividade empregadora formal cumpre papel importante de inclusão social. Não existe melhor política pública de redução de desigualdade que a geração de emprego e renda. Por isso, levando em conta este abismo que vem se formando, adotamos como política de atração e seleção a transformação destes talentos sem experiência em vetores de crescimento. Assumimos, portanto, que nossa estrutura corporativa deverá apoiar os jovens entre 18 e 24 anos a se encontrarem em suas carreiras. Optamos também por apoiar os “jovens a mais tempo” (pessoas acima de 50 anos) que, igualmente como os outros, sofrem para se inserirem no mercado de trabalho.

Desta forma, estamos abrindo espaços para integrar e sermos agentes transformadores da história de cada um. Nosso objetivo é sermos os pilares de uma ponte que incluirá jovens, retirando-os da informalidade, da ausência de formação e educação formal e da falta de capacitação técnica e emocional, para um modelo em que seremos suas escolas de vida, com carreira e, principalmente, FUTURO.

A inclusão traz desafios que apenas uma empresa que acredita e confia nas pessoas é capaz de fazer. São 65 anos, 200 mil horas de treinamento em 2020 e quase 38 mil treinados. Estamos abrindo as portas para suportá-los, apresentando novas possibilidades, enquanto eles avaliam e descobrem qual caminho profissional pretendem seguir.

 

Antônio Teodoro é diretor Administrativo e Recursos Humanos do Grupo Novo Mundo. É economista, possui MBA em Gestão Estratégica de Negócios e em Gestão de Projetos.


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