O perigo invisível das festas: negligenciar o sono no fim de ano compromete a saúde
Privação de descanso impacta a imunidade e funções cognitivas, afetando mais de 70% dos brasileiros em períodos de alta intensidade social
Com a chegada das confraternizações, viagens e a aceleração da rotina de fim de ano, o sono frequentemente deixa de ser uma prioridade. Contudo, especialistas alertam que esse descaso com o repouso do corpo e da mente traz consequências diretas para a saúde, o humor e a qualidade de vida. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal para o equilíbrio do organismo adulto é a manutenção de 7 a 9 horas de sono por noite.
A falta desse período essencial de descanso está intrinsecamente ligada ao aumento do estresse e da irritabilidade, além de causar uma queda na imunidade e elevar o risco de desenvolvimento de diversas doenças. No Brasil, dados da Fiocruz revelam que mais de 70% da população já sofre com algum distúrbio do sono, índice que costuma aumentar em épocas de maior carga emocional e social.
Além dos riscos biológicos, a privação do sono prejudica funções vitais do cotidiano, como a memória, a concentração e a capacidade de tomada de decisão, o que pode interferir negativamente tanto no âmbito profissional quanto nas relações pessoais.
Reforçando a importância de manter o descanso em dia mesmo durante as festividades, o médico infectologista Dr. Luiz Escada afirma: “Dormir bem não é um luxo, é uma necessidade biológica. É durante o sono que o corpo se recupera, regula os hormônios e fortalece o sistema imunológico”.
Para entender melhor, imagine o sono como o período de manutenção técnica de um computador complexo: se você nunca desliga o sistema para as atualizações e reparos necessários, ele começará a travar, processar informações de forma lenta e, eventualmente, poderá sofrer uma falha crítica nos seus componentes internos. (Com informações da Contato Assessoria de Imprensa)
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