Ideias fragmentadas sobre prosperidades nessa vida doida.


Há algumas pessoas tão prósperas que a gente fica até se perguntando como é que não conseguimos também chegar lá dessa forma. Não se trata de inveja não, pelo contrário. Ou seria inveja sim? Agora você me apertou, internauta desconfiado. O negócio é que todos temos desejos e vontades de conquistar uma vida melhor, materialmente falando. E a coisa não é fácil não. Ganhar “dindin” é um trem custoso demais da conta! Juntar alguns trocados então... Papagaio!

É por isso que a gente fica se perguntando como é que tem gente que consegue tal façanha em curto espaço de tempo. Ah, sim! Sorte, claro! O Nélson Rodrigues (1912-1980), escritor e dramaturgo brasileiro, radicado no Rio de Janeiro, dizia que sem “sorte o sujeito não chupa nem picolé, pois pode se engasgar com o palito”. Ou era isso ou algo muito semelhante. Lógico que pode ser sorte mesmo. Concordo com o sábio “Anjo pornográfico”, conforme definição do escritor mineiro-carioca Ruy Castro, autor de uma deliciosa biografia de Nélson Rodrigues. Se você ainda não leu, ainda dá tempo, viu?

Vamos retomando o curso da prosa aqui. Pode ser sorte mesmo, mas fico cá comigo a pensar no que fazer para “subir na vida”. Já pensei em tentar arranjar um vaga qualquer na administração pública de algum município, todavia isso é complicado demais. Desisti da ideia que já nasceu morta, coitada. A propósito, conversando, dia desses, com um amigo, a gente falava de como tem gente esperta para melhorar de vida ao assumir cargos públicos importantes em prefeituras por esse Brasil de meu Deus!

A esperteza é porque, geralmente, os salários pagos até mesmo no que se pode chamar de primeiro escalão das prefeituras, não são lá essas coisas todas não. E apesar dessa limitação, digamos, financeira, tem gente que dá um salto na qualidade de vida que vou te contar uma coisa, viu? Quanta história a gente não ouve de que o sujeito era “pobre, pobre, pobre de marré, marré, marré...”, depois de um período exercendo, sei lá, um mandato de prefeito ou vereador, um cargo de secretário municipal ou mesmo aquelas funções que cuidam de compras, rapaz, vem a prosperidade numa velocidade espantosa. Sei não, mas acho que num caso desses o cabra bem que podia escrever um livro ensinando o segredo da coisa para os demais pobres mortais.

Aí me vem à cabeça uma ideia. Que tal trabalhar? Eita, neste momento o negócio se complica ainda mais. Trabalhar não é simples. E além disso, dá muito trabalho. Para complicar a situação, o trabalho não raras vezes costuma não ser lá muito bem pago não. Se você tem uma grana sobrando talvez seja até mais aconselhável colocar esse dinheiro para trabalhar por você. Como fazer? Ah, botando o “cascalho” a juro nas mãos de alguém de confiança. Vixe! Agora sim que a coisa danou-se. Uái, onde arranjar gente de confiança para emprestar dinheiro a juro com baixo risco de levar prejuízo “na” bolso? Não, ô trem difícil isso de lidar com dinheiro!

Olha, mas é lógico e evidente que isso aqui é apenas uma conversa boba, sem sentido nem maiores nem menores pretensões. Em absoluto! Trata-se apenas de um ou outro fragmento de pensamento descontínuo, desconexo, sem ligação com a realidade. Principalmente nisso aí de ter gente que sabe chegar à prosperidade exercendo funções públicas não muito bem remunerada. Bobagem pura a minha agora. Aliás, para quê mesmo eu escrevi isso? Não sei não.

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